O TCU (Tribunal de Contas da União) não encontrou divergências nos boletins das urnas eletrônicas que foram analisadas durante a auditoria realizada no segundo turno das eleições. As informações são da “Agência Brasil”.
Segundo o órgão, nenhuma divergência foi encontrada pelos técnicos nos 604 boletins analisados com base nas informações disponibilizadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O boletim é impresso pelos mesários após o encerramento da votação e afixado na porta da seção eleitoral. O documento contém o número de votos por candidato, nulos, brancos e dados sobre o equipamento de votação. O relatório será anexado ao processo que trata da auditoria das eleições em conjunto com a Justiça Eleitoral. O resultado final está previsto para o início de 2023.
Em julho, antes das eleições presidenciais, o TCU concluiu que o sistema eletrônico de votação do Brasil é seguro e que não havia riscos relevantes para a realização do pleito.
Moraes diz que irá punir quem realizar atos antidemocráticos
Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou em 3 de novembro que as pessoas que estão realizando e planejando atos antidemocráticos por não aceitarem o resultado das eleições serão consideradas como criminosas.
“Compareceram, votaram em seus candidatos e aceitaram democraticamente o resultado das eleições. Aqueles que criminosamente não estão aceitando, aqueles que criminosamente estão praticando atos antidemocráticos, serão tratados como criminosos e as responsabilidades serão apuradas”, afirmou Moraes.
“Não há como se contestar o resultado democraticamente divulgado com movimentos ilícitos, com movimentos antidemocráticos, com movimentos criminosos, que serão combatidos. Os responsáveis serão apurados e responsabilizados sob a pena da lei”, completou Alexandre de Moraes.