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Temer defende pacote fiscal e chama Haddad de ‘agradável surpresa’

“É um bom projeto. Acho que cortar gastos é uma coisa sempre útil. Tendo um teto para os gastos públicos, você reduz a dívida pública", disse Temer

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O ex-presidente Michel Temer (MDB) elogiou nesta segunda-feira (25), durante entrevista coletiva a jornalistas, o pacote de corte de gastos que o governo federal deve anunciar em breve.

“É um bom projeto. Acho que cortar gastos é uma coisa sempre útil. Tendo um teto para os gastos públicos, você reduz a dívida pública, e, reduzindo a dívida pública, não paga juros”, disse Temer após participar de um evento da CNC (Confederação Nacional do Comércio). As informações são do InfoMoney.

“Quando você paga juros, não tem utilidade nenhuma. Diferentemente, se você reduz a dívida pública, diminui os juros e, portanto, tem vantagens para o país”, acrescentou.

Na sua avaliação, a economia vai “razoavelmente bem”, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem se revelado uma “agradável surpresa”.

Por outro lado, o ex-presidente destacou que o governo Lula precisa indicar claramente quais são seus planos para os dois anos restantes de gestão, visando tranquilizar e gerar segurança social.

“Eu acho que a economia vai indo razoavelmente bem. O Haddad, nesse sentido, é uma agradável surpresa. Primeiro ponto. Agora, acho que, no geral, o que o povo deseja é saber o que um governo de quatro anos vai fazer ao longo do tempo, quais os gestos principais que vai praticar. Isso dá uma certa tranquilidade e uma certa segurança social. Acharia útil se ainda viesse a ser feito”, concluiu.

Lula troca CEO na Petrobras (PETR4) e segue “padrão” Bolsonaro e Temer

Embora a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras (PETR4), tenha gerado espanto no mercado, o movimento de dança das cadeiras no comando da empresa não é novidade. Com a mais nova mudança, são dez presidentes em doze anos.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, ao longo de quatro anos de mandato, trocou três vezes o comando da estatal. O primeiro e mais longevo foi Roberto Castello Branco, que permaneceu no cargo entre janeiro de 2019 e abril de 2021.

Em seguida, Bolsonaro nomeou Joaquim Silva e Luna, que assumiu em abril de 2021 e saiu em abril de 2022. José Mauro Ferreira Coelho fez uma breve passagem entre abril e junho de 2022 e, por fim, Caio Mário Paes de Andrade assumiu o cargo até janeiro de 2023.