Política

Terroristas derrubam torre de energia; governo reage

Torre da linha de transmissão de Furnas foi derrubada; MME montou gabinete de crise para o setor

Um grupo terrorista de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou a infraestrutura crítica de energia elétrica, na madrugada da última segunda-feira (9). O ataque derubou a torre de transmissão de Furnas que interliga a hidrelétrica de Itaipu ao sistema elétrico brasileiro. As informações são do jornal “Valor Econômico”. 

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Segundo o jornal, houve dano na linha de transmissão de Itaipu, mas o fornecimento de energia não foi afetado. Fontes do “Valor Econômico” afirmaram ao jornal que um trator teria atingido a base de sustentação da torre, que está localizada a 50 quilômetros de Foz do Iguaçu. 

Tentativas de ataques parecidos de radicais bolsonaristas já tinham acontecido em refinarias de todo o Brasil. A ideia dos grupos terroristas era impedir a saída de caminhões e impactar o suprimento da demanda de derivados. 

Após o episódio da queda da torre de transmissão, o Ministério de Minas e Energia (MME) decidiu montar um gabinete de crise, que é coordenado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e conta com a participação de diretores de todas as companhias de geração, transmissão e distribuição para processar informações referentes à tentativa de ataque ou efetivo vandalismo.

Na última segunda-feira (9), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou ao MME e à Aneel que passou a realizar “operação diferenciada para aumento da segurança eletroenergética”. 

Atos terroristas nas refinarias fracassaram

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou, na última segunda-feira (9), que as refinarias da Petrobras (PETR3;PETR4) seguem funcionando normalmente, com a presença de forças de segurança e representantes dos sindicatos dos petroleiros ligados à FUP nos locais.

“As tentativas criminosas foram reprimidas com a atuação conjunta da FUP, sindipetros e poder público. Os ataques, convocados por apoiadores de Bolsonaro em suas redes sociais, pretendiam impedir o fornecimento de combustíveis à população”, informou a FUP.

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