Política

Tesouro Direto: títulos públicos prefixados atingem máxima

Após dois adiamentos seguidos nas negociações, o retorno foi marcado com grandes desempenhos recordistas na tarde desta terça.

Após dois adiamentos seguidos nas negociações no mercado de títulos públicos via Tesouro Direto, por conta da alta volatilidade nos preços e taxas dos papéis, o retorno foi marcado com grandes desempenhos recordistas na tarde desta terça-feira (19).

A parada tem como finalidade evitar altas variações e garantir que as transações sejam sempre realizadas a taxas justas, alinhadas às taxas praticadas no mercado secundário. Desta forma, investidores podem apenas comprar ou vender títulos do Tesouro Selic.

A suspensão está relacionada à notícia de que parte da nova proposta do Auxilio Brasil de R$ 400 em 2022 vai ultrapassar o teto de gastos. O mercado também vem acompanhado de preocupações de que a PEC ordenada pelo tribunal ainda esteja em votação, o que pode ter um impacto financeiro maior.

O retorno foi marcado com remuneração histórica de algumas taxas de títulos públicos. Com vencimento em 2024, os prefixados avançavam de 10,51%, no começo da manhã, para 10,64%, às 13h01. 

Ainda neste horário, a taxa paga pelo papel com vencimento em 2031 era de 11,42%, contra 11,08% na sessão anterior, no qual, até o momento, era o recorde para o papel que tem pouco mais de um ano em ação.
 

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