Donald Trump voltou a acusar o governo do presidente Joe Biden de fraudar dados de emprego dos EUA. Sem apresentar provas, Trump disse que o governo criou “112 mil empregos falsos”.
“Eles criaram empregos falsos e ajustaram no mês passado e criaram outros 112 mil empregos falsos. Eles queriam entrar na eleição com uma imagem decente e um denunciante nos falou sobre a manipulação dos dados de emprego”, acusou Trump, em comício em Gastonia, Carolina do Norte.
O candidato à Presidência republicano aproveitou ainda para criticar o payroll, divulgado na última sexta-feira (1). O indicador mostrou a criação de 12 mil vagas em outubro, muito abaixo do esperado pelo consenso.
“Ontem foi anunciado que a economia dos Estados Unidos criou 12 mil empregos, um dos piores relatórios de empregos de todos os tempos. É a ruína do nosso país. Perdemos quase 100 mil empregos na indústria”, disse.
“Mesmo os 12 mil de outubro provavelmente são um número falso, provavelmente entramos em números negativos (de geração de emprego)”, completou Trump.
Eleições: Harris e Trump focam em estados-pêndulo na reta final
Os candidatos à presidência dos EUA, Kamala Harris e Donald Trump, estarão focados nos chamados estados-pêndulo neste final de semana, último antes das eleições, na terça-feira (5).
A democrata e o republicano aparecem empatados na maioria das pesquisas eleitorais. Quando há vantagem, é de cerca de um a dois pontos, evidenciando o acirramento e a polarização política nos EUA.
A vice-presidente e ex-senadora, que pretende tornar-se a primeira mulher presidente do país, fará comícios na Geórgia, Carolina do Norte e Michigan para reforçar a sua campanha. Ela pede aos eleitores que “virem a página” de Trump, que foi presidente entre 2017 e 2020.
O republicano, por sua vez, realizará comícios na Carolina do Norte, Virgínia, Pensilvânia e Geórgia. Nas últimas semanas, Trump endureceu sua retórica ao extremo para mobilizar suas bases, especialmente em relação à imigração.