Com os resultados em Nevada e no Arizona divulgados neste domingo (10), a decisão em todos os estados dos EUA está confirmada e Donald Trump saiu vitorioso nos estados-pêndulo. Ele também ampliou seus votos para 312 votos no colégio eleitoral.
O presidente eleito também venceu nos estados-pêndulo da Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Carolina do Norte e Geórgia. Enquanto isso, Kamala Harris teve 226 votos no colégio eleitoral.
Com 96% dos votos apurados, Nevada elegeu Trump com 50,6% do total, contra 47,4% para Harris. O estado sempre votou no vencedor das eleições, com exceção da vitória de Trump em 2016. Nevada tem sofrido com uma das piores recuperações pós-pandemia e enfrenta taxa de desemprego acima da média nacional.
No Arizona, 88% da contagem foi concluída, com 52,6% para Trump e 46,4% para Harris. O estado tem passado por um aumento da população latina e da diversidade, o que pode explicar o fato de ter se tornado competitivo nas eleições.
Trump e Biden vão se reunir na Casa Branca na quarta-feira
O presidente dos EUA, Joe Biden, vai se reunir na Casa Branca com o presidente eleito, Donald Trump, na próxima quarta-feira (13). O encontro faz parte do processo de transição de governos do país norte-americano.
“A convite do presidente Joe Biden, o presidente Biden e o presidente eleito Donald Trump se encontrarão no Salão Oval na quarta-feira, às 11h (horário local). Mais detalhes serão divulgados em breve”, disse, em nota, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Em seu primeiro mandato, Trump não adotou a mesma postura de Biden. Ele não promoveu nenhum encontro para a transição de governo, em período de tensão e alegação de fraude pelo republicano.
Menos imigração pode ser ruim para os EUA, diz gestor
Limitar a imigração é uma das políticas prometidas pelo presidente eleito nos EUA, Donald Trump. Mas aplicar esta política vai ser difícil e pode prejudicar o país norte-americano, avaliou o gestor e sócio da JGP Eduardo Cotrim, no programa Stock Pickers.
“O número de empregados no mercado de trabalho, com as pessoas trabalhando nos Estados Unidos, que são americanos, hoje é o mesmo número que tinha antes da pandemia. A força de trabalho que cresceu nesses três anos, que dá mais ou menos 3 milhões de pessoas, é tudo estrangeiro”, enfatizou o especialista.
“O fluxo de imigrantes ajudou a tirar o pressão do mercado de trabalho e fazer com que a economia trabalhasse melhor“, comentou.