O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou na segunda-feira (10) um decreto orientando o Departamento de Justiça a suspender os processos contra norte-americanos acusados de subornar funcionários de governos estrangeiros ao tentar ganhar ou manter negócios nesses países.
O decreto de Trump suspende a aplicação da FCPA (Lei de Práticas de Corrupção no Exterior), que possui quase meio século de existência, e instrui a procuradora-geral, Pam Bondi, a analisar as ações atuais e passadas relacionadas à lei e preparar novas diretrizes para sua aplicação.
A lei, promulgada em 1977, proíbe as empresas que operam nos EUA de subornar autoridades estrangeiras. Com o passar dos anos, ela se tornou uma força orientadora de como as empresas norte-americanas operam no exterior.
“Isso vai significar muito mais negócios para os Estados Unidos”, disse Trump aos repórteres em coletiva de imprensa no Salão Oval, como apontou o “InfoMoney”.
O presidente dos EUA queria derrubar a FCPA durante seu primeiro mandato. Ele a chamou de “lei horrível” e afirmou que “o mundo está rindo de nós” por aplicá-la.
A organização de vigilância anticorrupção Transparência Internacional afirmou que a FCPA fez dos EUA um líder no combate à corrupção global.
Tarifas de Trump sobre aço começam a vigorar em 12 de março
As tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump devem entrar em vigo a partir de 12 de março, como detalham ordens executivas divulgadas na noite de segunda-feira (10) pela Casa Branca. As informações foram apuradas pelo portal InfoMoney.
Trump reforçou a necessidade e enrijecer acordos comerciais e encerrar parcerias com diversos países que facilitavam a entrada de metais proveniente de países com ‘excessiva capacidade de produção’, dando destaque a China.
As tarifas impostas revogam acordos preexistentes com Argentina, Austrália, Brasil, México, Japão, UE (União Europeia), Coreia do Sul e Reino Unido. O ajuste de 25% será valido a todos os países que exportam aço para os EUA.