Política

Ucrânia: Bolsonaro e Boris Johnson concordam em pedir ''cessar-fogo''

Os líderes concordaram com a exigência de um cessar-fogo urgente na Ucrânia e disseram que a paz tem que prevalecer

Durante uma conversa sobre a invasão russa na Ucrânia, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL) e o premiê do Reino Unido, Boris Johnson, concordaram hoje em “pedir um urgente cessar-fogo” no país do leste europeu. 

Segundo os interlocutores no Palácio do Planalto, a conversa telefônica durou cerca de 15 minutos e ambos os líderes disseram acreditar na “importância da estabilidade global” e disseram que “a paz deve prevalecer”.  

O britânico afirmou que espera trabalhar de perto com Bolsonaro em questões bilaterais chaves, assim como segurança e comércio. 

Na ligação a respeito do conflito que já dura oito dias, Johnson classificou como “repugnantes” a ação das forças russas na Ucrânia e disse que civis inocentes estão sendo mortos e cidades destruídas, e o mundo não pode permitir que a agressão do presidente Vladimir Putin tenha sucesso. 

O premiê ressaltou que o Brasil foi um aliado importante contra a Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. “O Reino Unido e o Brasil precisam cobrar o fim da violência”, disse a Bolsonaro. 

 O Brasil foi um dos 141 países a votar na sessão extraordinária da Assembleia-Geral das Nações Unidas que aconteceu nesta quarta-feira (02) para condenar a invasão russa na Ucrânia. Os países que votaram contra foram obviamente a Rússia, seguida pela Belarus, Síria, Coreia do Norte e Eritreia. A China se absteve. 

Em seu voto a favor da resolução da Assembleia-Geral, o Brasil falou que a resolução é um apelo à paz da comunidade internacional. “Mas a paz exige mais do que o silêncio das armas e a retirada das tropas. O caminho para a paz requer um trabalho abrangente sobre as preocupações de segurança das partes”. 

Em nota, o governo afirmou que o primeiro-ministro conversou com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro na noite desta quinta-feira (03) sobre a situação na Ucrânia. Os líderes concordaram com a exigência de um cessar-fogo urgente na Ucrânia e disseram que a paz tem que prevalecer.  

‘’O primeiro-ministro disse que as ações do regime russo na Ucrânia eram repugnantes. Ele acrescentou que civis inocentes estão sendo mortos e cidades destruídas, e o mundo não pode permitir que a agressão do presidente Putin tenha sucesso’’, completaram.