O X, antigo Twitter, retirou o Brasil da lista de países em que os “anúncios de conteúdo político” e “anúncios de campanha política” estão permitidos, segundo informações do UOL. A rede social passou a permitir os anúncios em 2023.
A retirada ocorre na mesma semana em que se encerra o prazo determinado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que as plataformas que permitem anúncios políticos se adequem às novas regras.
Por determinação da Corte, é obrigatória a disponibilização de repositório de anúncios de conteúdo político eleitoral pelas empresas que oferecem esse serviço.
A mudança também aconteceu após uma série de ataques do bilionário Elon Musk, dono da rede social, contra o ministro Alexandre de Moraes. O STF (Supremo Tribunal Federal), inclusive, abriu um inquérito contra o empresário por suspeitas de obstrução de Justiça.
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O dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, questionou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, através da rede social, sobre o porquê de haver “tanta censura no Brasil”.
A pergunta foi feita nos comentários de uma publicação de Moraes feita no dia 11 de janeiro, em que o ministro parabeniza o ex-ministro da Corte Ricardo Lewandowski pelo cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública.
Em meio às respostas de apoio ao questionamento de Musk, nomes de deputados federais como Eduardo Bolsonaro (PL) e Marcel van Hatten (Novo) demonstraram apoio à acusação do empresário contra Moraes.
A indagação de Elon Musk acontece poucos dias depois do jornalista norte-americano Michael Shellenberger acusar Alexandre de Moraes de ameaçar a democracia no Brasil e reprimir a liberdade de expressão.
