Política

Zema coordenará campanha eleitoral de Bolsonaro em Minas Gerais

Governador reeleito em MG foi escolhido pelo atual presidente na última quinta-feira (13)

O governador reeleito em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi escalado para coordenar a campanha de Jair Bolsonaro (PL), no estado, no segundo turno. A informação foi publicada pelo candidato a vice na chapa de Bolsonaro, General Braga Netto (PL), no Twitter, na última quinta-feira (13). 

“Presidente @jairbolsonaro define governador reeleito @RomeuZema como coordenador da campanha presidencial em Minas Gerais #Bolsonaro22”, publicou Braga Netto na tarde da última quinta. 

Presidente @jairbolsonaro define governador reeleito @RomeuZema como coordenador da campanha presidencial em Minas Gerais #Bolsonaro22 pic.twitter.com/Og1FW69OHl
— Braga Netto (@BragaNetto_gen) October 13, 2022

Braga Netto foi responsável por realizar a mobilização de apoio à reeleição do presidente em Minas. No primeiro turno das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou com 48,29% dos votos em Minas Gerais, enquanto Bolsonaro teve 43,60%. 

Com Zema na campanha presidencial de Bolsonaro, o atual presidente espera virar o jogo em Minas Gerais.No primeiro turno, Zema não fez declarações diretas sobre as eleições presidenciais, com receio de uma rejeição do público pelo chefe do Executivo. 

Após sua reeleição no estado de Minas, Zema anunciou apoio público a Bolsonaro e fez críticas ao PT, de Lula. Zema prometeu mobilizar prefeituras e usar a capilaridade da Associação Mineira de Municípios (AMM) em prol da reeleição do presidente.

Bolsonaro e Zema têm encontro marcado para esta sexta-feira (14) com prefeitos filiados à AMM, entidade que contempla 786 cidades do estado de Minas. O presidente da associação, Marcos Vinícius Bizarro (PSDB), que também é prefeito do município Coronel Fabriciano, também anunciou apoio à reeleição de Bolsonaro. 

No Twitter, Marcos Bizarro publicou, ao lado de Zema e Bolsonaro, que esse é “um encontro que a gente está pensando na gestão pública, e é isso que a gente quer”.

Aliados de Bolsonaro acreditam que os apoios regionais são mais importantes no segundo turno do que o endosso de partidos ou de ex-candidatos à Presidência, como Simone Tebet (MDB) e o apoio do PDT à Lula.