
Entre os finalistas da categoria Especialista em Alternativos do Prêmio ABAI 2025 está Thaís Helena, do escritório Miura Investimentos, que, assim como os demais indicados, se destacou por sua contribuição ao mercado.
Atuante no mercado financeiro há mais de 15 anos, a assessora tem como propósito oferecer estratégias completas que unam performance, segurança e planejamento de longo prazo.
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Confira a entrevista completa a seguir:
O que te levou a apostar nos investimentos alternativos como um diferencial dentro da assessoria de investimentos?
Alocar um percentual da carteira em investimentos alternativos é o que faz a carteira ter uma diversificação real, além do básico (cdi x pré x indexado). Os alternativos trazem uma proteção contra desvalorização da nossa moeda, não fica refém das grandes variações de taxa de juros, além do acesso a oportunidades mais exclusivas.
Como você explica aos clientes o papel dos ativos alternativos dentro de um portfólio diversificado, especialmente em tempos de incerteza econômica?
Uma vez avaliado o perfil de risco do cliente, prazo e liquidez, explico que o foco em longo prazo exige diversificação, pois alguns ativos possuem menor liquidez e forçam a disciplina. Os ativos alternativos são ideais para quem quer construir patrimônio de verdade – sem se deixar levar por ruídos do mercado.
Alguns ativos têm baixa correlação com a renda fixa e ações, ou seja, não se movem junto com o mercado, reduzindo a volatilidade total da carteira.
Quais tipos de ativos alternativos têm despertado mais interesse dos investidores brasileiros recentemente e por quê?
Atualmente, com a polarização política, os brasileiros têm procurado cada vez mais investir em ativos no exterior, em diversas estruturas, como por exemplo private equities. A dolarização do patrimônio está cada vez mais em voga.
Na sua visão, qual é o maior desafio para ampliar o acesso e a compreensão sobre investimentos alternativos no Brasil?
Conhecimento. Na visão do assessor, atualmente a Anbima lançou uma mini certificação para investimentos no exterior, que demonstra um certo amadurecimento para o nosso mercado, mas ainda sim, se você quer se especializar precisa correr atrás no particular, com cursos principalmente no exterior. Na visão do cliente, o acesso ao brasileiro por meio de gestores experientes e com track record comprovado existe, porém culturalmente falando o brasileiro é ancorado em 1% ao mês no CDI e ainda ama investir em imóveis físicos.