Acessibilidade e Aventura Gustativa: Descobrindo os Tesouros da África do Sul sem Falir

Na Borgonha, por exemplo, conhecida como a “Terra Santa” dos vinhos, os preços aumentaram significativamente

No reino hipnotizante do vinho, onde copos rodopiantes e paladares sofisticados colidem, o bolso do bebedor de vinhos do velho mundo têm sofrido grandes ataques. Na Borgonha, por exemplo, conhecida como a “Terra Santa” dos vinhos, os preços aumentaram significativamente, tornando diversos vinhos simplesmente inacessíveis para grande parte dos entusiastas.

Existe porém uma trilha secreta que nos leva às terras da África do Sul, onde vinhos fantásticos e preços acessíveis aguardam o bebedor aventureiro. Imagine-se em uma viagem vínica, como Indiana Jones com um saca-rolhas, descobrindo garrafas que deslumbram sem demolir sua conta bancária. Este texto é sobre isso.

Na África do Sul, onde os vinhedos se aquecem ao sol africano, absorvendo os raios como turistas adoradores do sol em uma praia da Cidade do Cabo. Os vinhos aqui são tão diversos quanto a vida selvagem dos parques nacionais. Calma, não estou falando de um safari, apesar da aventura ser de igual proporção para o seu paladar.

Tintos de Pinot Noir, Carignan e Syrah tão delicados que fazem os leões se abraçarem aos crocantes Chenin Blancs que dançam nas papilas gustativas, os vinhos sul-africanos são um playground de sabores. Eles combinam a elegância do Velho Mundo com a novidade do Novo Mundo, como um tango executado em um vinhedo. E a melhor parte? Você não precisa de uma segunda hipoteca para experimentar a emoção desses vinhos aqui no Brasil.

Em um mundo onde os preços do vinho costumam causar mais dor do que uma rolha de champanhe no olho, a África do Sul mergulha como uma sereia na acessibilidade. Produtores como Testalonga e produzindo vinhos orgânicos em Swartland são um ótimo exemplo disso. A linha Bandito e Baby Bandito, além de rótulos incrivelmente divertidos, conta com uma alcatéia de grandíssimos vinhos que devem ser degustados jovens sem levar ninguém à falência.

Outro exemplo é o JH Meyer produzindo vinhos com uvas no estilo borgonha, principalmente Chardonnay e Pinot Noir. Seus vinhedos são cultivados nas áreas mais frias de Elgin e Walker Bay, seus vinhos são verdadeiros deleites e um tributo a duas das mais prestigiadas uvas do mundo. Já presenciei inúmeros degustadores que acreditavam estar bebendo a terra santa em prova às cegas. Os dois produtores citados acima são importados pela Wines4U.

Este é um incentivo para você, bravo explorador de vinhos, armado com seu conhecimento das jóias do Velho Mundo de mergulhar em prazeres acessíveis de uma região ainda pouco compreendida no nosso país, a África do Sul. Vamos brindar à acessibilidade, à complexidade e à alegria de não precisar vender um rim ou fazer uma hipoteca, enquanto saboreamos uma taça de vinho.