Ações preferenciais

Azul (AZUL4) aprova plano de recompra de até 1,3 mi de ações PN

As ações preferenciais (PN) da Azul tiveram um incremento de 2,54% (cotadas a R$ 11,31) após a teleconferência de resultados da aérea

Azul (AZUL4)
Foto: Divulgação

A Azul (AZUL4) informou, nesta terça-feira (14), que o conselho administrativo aprovou o plano de recompra de até 1,3 milhão de ações preferenciais.

“O plano de recompra visa o atendimento de parte das obrigações assumidas pela companhia nos planos de outorga de ações restritas atualmente vigentes e devidamente aprovados nas Assembleias Gerais Extraordinárias da companhia realizadas em 30 de junho de 2014 e em 19 de junho de 2020, bem como em eventuais outros planos de incentivo de longo prazo que foram ou que venham a ser aprovados em Assembleia Geral”, disse a empresa em fato relevante.

As ações preferenciais (PN) da Azul (AZUL4) tiveram um incremento de 2,54% (cotadas a R$ 11,31) após a teleconferência de resultados da aérea e durante a coletiva de imprensa. O CEO da empresa, John Rodgerson, comemorou os resultados.

“O primeiro trimestre de 2024 foi o melhor primeiro trimestre da história da companhia”, declarou o CEO da Azul (AZUL4), de acordo com o “Broadcast”.

Junto aos bons números, o executivo comentou sobre uma potencial fusão com a Gol (GOLL4). A fala veio após ser questionado sobre o tema.

“Não podemos dar mais detalhes. O processo ainda está em andamento”, declarou.

Santander diz que Azul (AZUL3 ) tem resultados fortes no 1TRI24

Azul (AZUL3) reportou um primeiro trimestre com fortes resultados, segundo a análise do Santander, que destaca o Ebitda 8% acima do previsto. 

O resultado foi impulsionado por uma combinação de crescimento moderado anual na receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos (Rask) e uma queda significativa no custo operacional por assento disponível por quilômetro (Cask).

Além disso, a empresa manteve sua alavancagem estável em 3,7 vezes a dívida pelo Ebitda (ND/Ebitda) nos últimos 12 meses, com a administração visando alcançar um múltiplo de cerca de 3,0 vezes até o final de 2024, conforme destacado pelos analistas Lucas Barbosa, Lucas Esteves e Gabriel Tinem em seu relatório aos clientes.

O Ebitda recorrente da Azul atingiu R$ 1,4 bilhão no primeiro trimestre de 2024, registrando um aumento de 37% em relação ao ano anterior, com uma margem de Ebitda de 30,2% (+7,3 pontos percentuais).