O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seus resultados referentes ao 2TRI24, reportando com um lucro líquido ajustado de R$ 9,502 bilhões. O lucro foi 8,2% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2023. A empresa encerra a temporada de resultados dos bancos tradicionais brasileiros.
O consenso da LSEG esperava um montante em R$ 9,241 bilhões, o que deixa o resultado oficial praticamente em linha com a expectativa. Além disso, o ROE (retorno sobre patrimônio) anualizado foi de 21,7% no 2TRI24.
O avanço da carteira de crédito ampliada totalizou 13,2% na comparação anual, para R$ 1,18 trilhão. O crescimento da carteira ampliada agro foi o grande destaque, pois avançou 16,6% em 12 meses, para R$ 375 bilhões.
Enquanto isso, a carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil cresceu 13,2% (para R$ 421 bilhões) e a de pessoa física, 6,2%, para R$ 321 bilhões.
Outro crescimento registrado foi na margem financeira líquida de provisões em 12,9% no mesmo intervalo de tempo, para R$ 17,193 bilhões.
Já a provisão para créditos de liquidação duvidosa teve aumento de 8,8%, para R$ 7,807 bilhões, ainda na base de comparação anual. No entanto, esse ponto registrou queda na comparação semestral, em 8,6%.
Nos empréstimos com mais de 90 dias de atraso, o índice de inadimplência do Banco do Brasil subiu de 2,9% para 3% também na linha de intervalos trimestrais.
A somatória dass receitas de prestação de serviços do Banco do Brasil fecharam o período em R$ 8,8 bilhões, com alta de 6,7%, alavancadas pela alta nas linhas de administração de fundos, operações de crédito e conta corrente, de acordo com o “InfoMoney”.
As despesas administrativas totalizaram R$ 9,2 bilhões, ante R$ 8,810 bilhões registrados um ano antes.