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Stone (STOC31): JP Morgan vê crescimento atraente e eleva recomendação

Banco prevê aumento da lucratividade e avaliação descontada

Foto: Reprodução / Facebook
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As ações da Stone (STOC31), negociadas na Nasdaq, uma das Bolsas de Valores de Nova York, foram elevadas de “neutra” para “compra” pelo JP Morgan, que prevê um crescimento da lucratividade e avaliação descontada.

O preço-alvo da Stone é de US$ 20 para dezembro de 2024, sendo assim, projeta-se um potencial de valorização de 50%, relativo ao fechamento de quarta-feira (5).

Para o JP Morgan, os papéis da Stone estão sendo negociados em um nível historicamente baixo de 9 vezes o Preço/Lucro para 2025. Dessa forma, a instituição vê atração para a taxa de crescimento anual composta de lucros de 20%, no período de 2023 e 2027.

Caso a Stone consiga chegar a esse patamar, a taxa na verdade estaria próxima de 30% ao ano, negociando a 5 vezes os lucros esperados para 2027, de acordo com o “InfoMoney”.

A equipe do JP Morgan analisa que as empresas de pagamento são menos dependentes de questões do ambiente macroeconômico, como a Selic (taxa básica de juros) mais alta. 

O banco acredita que a reavaliação da companhia depende mais das entregas bancárias. A Selic mais alta por mais tempo, segundo a equipe, deve promover alguma racionalidade na indústria.

Stone (STOC31) lucra R$ 3,08 bi e cresce 90% no 1º trimestre

Stone (STOC31) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 450,4 milhões no primeiro trimestre de 2024,  aumento de 90,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. 

O dado também representa representa uma queda de 20,1% em relação ao trimestre anterior.

A receita total alcançou R$ 3,08 bilhões, apresentando uma diminuição de 5% em relação ao trimestre anterior, mas um crescimento de 13,8% em relação aos últimos 12 meses.

O balanço destaca a receita com serviços financeiros teve um aumento de 16%, atingindo R$ 2,71 bilhões, enquanto a área de software cresceu 3%, chegando a R$ 363 milhões.

O CFO da Stone (STOC31), Mateus Scherer, enfatizou que os pontos positivos do trimestre foram a rentabilidade e a capacidade de monetização da empresa. Ele explicou que a queda no lucro trimestral se deve à sazonalidade, já que o quarto trimestre costuma ser mais robusto para a indústria de pagamentos.