Repercussão negativa

Tesla (TSLA34): ações despencam após demissões

Perdas acumulam 30% no ano

Foto: Pexels
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Os papéis da Tesla (TSLA) operam em queda acentuada de 4,86%, a US$ 162,91, por volta das 14h36 (horário de Brasília), na sessão desta segunda-feira (15) na Nasdaq. A montadora de automóveis de Elon Musk anunciou a demissão de 10% do corpo global de funcionários, cerca de 14 mil pessoas.

Com isso, a Tesla já expressa perdas significativas no ano, acumulando 30%, de acordo com o “Suno Notícias”. A empresa e Elon Musk comunicaram aos colaboradores que este ano será ‘difícil para os negócios”, movimento que começou com a divulgação dos lucros do 4T23, em janeiro.

“À medida que preparamos a empresa para a nossa próxima fase de crescimento, é extremamente importante olhar para todos os aspectos da empresa para reduzir custos e aumentar a produtividade”, declarou Musk no memorando divulgado pela imprensa dos EUA.

Ainda segundo Musk, a Tesla cresceu de forma rápida no decorrer dos anos, o que levou a “duplicação de funções e funções em certas áreas”.

A decisão da montadora é encarada como um sinal de dificuldades frente à diminuição da demanda por veículos elétricos e o aumento da concorrência.

Tesla (TSLA34): Musk anuncia corte de 10% dos funcionários 

Elon Musk comunicou, nesta segunda-feira (15), aos funcionários que a Tesla (TSLA34) reduzirá sua força de trabalho global em mais de 10%, em resposta a uma desaceleração na demanda por veículos elétricos.

O CEO da Tesla mencionou a duplicação de funções e a necessidade de reduzir custos como motivos para os cortes, de acordo com o memorando visto pela Bloomberg News. Se os cortes forem aplicados em toda a empresa, isso resultaria na demissão de mais de 14 mil funcionários.

A companhia informou que as entregas de veículos no início deste mês ficaram significativamente aquém das expectativas, marcando seu primeiro declínio trimestral em quatro anos.

Uma série de analistas estão antecipando uma potencial queda nas vendas da fabricante de veículos elétricos ao longo do ano.

Isso se deve à produção lenta de seu mais recente modelo, o Cybertruck, e a uma pausa no lançamento de novos produtos até que a empresa inicie a produção de um veículo de próxima geração no final do próximo ano.