Um IPO é quando uma empresa privada se torna pública ao lançar suas ações na Bolsa de Valores, destacado recentemente na mídia.
Um dos motivos foi devido à declaração da empresária Bianca Andrade, que planeja abrir o capital da Boca Rosa para expandir internacionalmente.
O PicPay, pertencente à holding dos irmãos Batista, está planejando um IPO nos EUA e contratou o Citigroup, após uma tentativa fracassada em 2021.
Para lançar uma oferta pública inicial (IPO), é necessário que a empresa tenha um porte significativo.
Dado os altos custos envolvidos no processo, conforme explicado por Rodrigo Leite, Professor de Finanças e Controle Gerencial do Coppead/UFRJ.
Leite afirmou a necessidade de suporte de um banco de investimentos e conformidade com padrões de governança e auditoria para listar na Bolsa.
Elcio Cardozo enfatizou que uma abertura de IPO requer cautela, planejamento de longo prazo e pelo menos três anos de balanços auditados por uma empresa externa.
Embora seja uma forma econômica para captalizar, comparada ao financiamento bancário, realizar um IPO tem seus desafios.
Elcio destaca que a falta de um planejamento bem definido pode resultar em desvalorização das ações e redução do valor de mercado da empresa.
O Brasil vive, atualmente, um longo período sem a realização de IPOs na B3. O último aconteceu em 2021, da empresa Vittia.
Apesar disso, o país registra um número "relativamente alto" de ofertas públicas iniciais nos últimos 5 anos em comparação com outros países da América Latina.