O roubo e o sumiço do item de US$ 40 mi

Relógio de John Lennon

Relógio de John Lennon

O cantor e compositor John Lennon ganhou um relógio Patek Philippe de sua esposa, Yoko Ono, em comemoração ao seu 40º aniversário

Patek Philippe produziu apenas 349 unidades desses relógios, que custavam aproximadamente US$ 25 mil.

Atualmente, os relógios custam em torno de US$ 10 milhões a US$ 40 milhões

O cronógrafo calendário perpétuo é visto como uma joia das relojoarias, pois consegue se autoajustar até em anos bissextos.

Dois meses após o aniversário de John, em 8 de dezembro de 1980, ele seria assassinado em sua casa, o famoso edifício Dakota.

Após o trágico acontecimento, Yoko colocou o relógio do marido em um cofre dentro de um quarto – e esqueceu de sua existência.

Passado um tempo, em 2005, Yoko descobriu que o relógio havia sumido

Ele teria sido supostamente roubado por Koral Karsan, seu motorista que tinha livre acesso ao apartamento.

Após ser descoberto, Karsan chantageou Yoko, ameaçando divulgar fotos e gravações comprometedoras a não ser que ela pagasse o valor de US$2 mi.

A partir daí, o relógio apareceu na Europa e chegou a ser visto nos pulsos de diferentes colecionadores em vários leilões.

Em 2014, uma pessoa que se apresentou como “Senhor A” declarou que havia adquirido legalmente o relógio

Esse foi o gatilho de um processo para entender quem era o verdadeiro dono do Patek Philippe

Cujo primeiro dono foi John Lennon: o “Senhor A” ou Yoko Ono.

A Suprema Corte da Suíça deve divulgar uma decisão sobre a disputa nos próximos dias.

Enquanto “não batem o martelo”, o relógio está guardado em um local mantido em segredo na Suíça