Bolsas europeias recuam com volume de negócios reduzido

Vale ressaltar que as bolsas de valores em diversos países não estão operando hoje, como Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e EUA

Enquanto as famílias se unem para finalizar os preparativos para o Natal nesta sexta-feira (24), as bolsas europeias sofreram com volume reduzido de negócios devido a celebração e fecharam em queda. Além disso, já havia acontecido recentemente um rali nas ações globais diante de sinais de que a variante ômicron da Covid-19 pode não atrapalhar a recuperação econômica global.

Em uma sessão de negociação reduzida antes do feriado, o índice pan-europeu STOXX 600 recuou 0,1% para 483,01 pontos. O índice de referência, por sua vez, avançou 1,9% nesta semana.

O CAC 40 da França perdeu 0,3% no fechamento, já o FTSE 100 de Londres ficou estável. 

Vale ressaltar que as bolsas de valores em diversos países não estão operando hoje, como Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e Estados Unidos. 

“O mercado europeu está se movendo de forma estreita… devido ao baixo volume de negócios por causa do fim de ano e também pelo medo de possíveis restrições e bloqueios”, disse Raed Alkhedr, analista chefe de mercado do Equiti Group.

As notícias sobre o STOXX 600 neste período são mais amenas. Sem grandes movimentações, o índice teve alta de 21% até agora este ano. Entretanto, o fato de 2021 ter sido marcado por políticas de acomodação e lucros corporativos positivos não apaga o risco do crescimento e da recuperação de 2022 serem prejudicadas em razão dos gargalos de fornecimento, das pressões inflacionárias e de uma nova variante do coronavírus.

Em relação ao coronavírus, as proibições já passaram a ser mais restritivas na Itália, por exemplo, desde quinta-feira (23). Como as infecções diárias da doença atingiram um novo recorde, as medidas incluem o cancelamento de todas as celebrações públicas do Ano Novo.

“O Papai Noel não está começando uma festa de final de ano nos mercados de ações, mas sim evocando uma ‘pausa do Papai Noel’, após o rali deste ano”, afirmou o chefe de economia e estratégia do Banco Mizuho, Vishnu Varathan.