A abreviatura de Standard & Poor’s 500 Index, o S&P 500 é um índice extremamente relevante para o mercado financeiro global, que lista 500 maiores ações das empresas do mundo, listadas na NYSE e na NASDAQ, principais bolsas de valores dos Estados Unidos.
O objetivo é representar as empresas líderes dos seus setores ao redor do planeta. Enquanto no Brasil o Ibovespa se ocupa com essa função, este medidor é um consenso no meio financeiro como uma “medida-padrão” do desempenho médio do mercado de ações norte-americano. A capitalização de mercado do S&P é de 70% a 80% do total do mercado de ações estadunidense.
Para além de permitir que o investidor entenda com maior facilidade as movimentações de determinados mercados, nichos e segmentos, o S&P 500 também funciona como um termômetro no mercado global de ações. Os investidores usam como uma forma de referência em relação à possível rentabilidade em títulos de renda variável.
Atualmente, o “S&P”, comumente chamado por analistas e investidores, possui patrimônio em torno de US$ 20 trilhões e a sua pontuação está na casa dos 2,7 mil. De abril a julho deste ano, o S&P 500 já registrou três recordes, sendo que o maior deles (até agora) foi em 9 de julho, quando atingiu mais de 4.300 pontos.
Como funciona o indicador?
O S&P 500 é mantido por um comitê chamado U.S. Index Committee, composto por executivos, analistas e investidores da empresa S&P Dow Jones Indices. A cada três meses, a lista de companhias que formam o S&P 500 é atualizada por uma empresa do grupo Standard & Poor’s, responsável pela principal atuação no segmento de informações e análises financeiras.
O índice utiliza apenas ações de free float, ou seja, ações disponíveis para negociação pública. A capitalização de uma empresa é calculada multiplicando o preço atual da ação pelo número de ações em circulação. Desta forma, a Stand and Poor’s ajusta a capitalização de mercado de cada empresa para compensar novas emissões ou fusões corporativas.
Existem alguns critérios que são levados em consideração no momento da fase de análise da performance das companhias, como o seu tamanho, liquidez e setor de atuação. Dentre os requisitos mínimos que as empresas precisam atender para estarem nas condições de ser considerada pelo comitê e se qualificar para o índice, é importante que a empresa esteja localizada nos EUA, tenha um valor de mercado de pelo menos US$ 8,2 bilhões, disponibilizar ao público pelo menos 50% das ações da corporação, possuir um preço acionário de pelo menos US$ 1 a cada papel.
As principais empresas que compõe o índice preferencial dos investidores são: Microsoft, Amazon, Apple, Alphabet, Berkshire Hathaway, Facebook, Visa, Johnson & Johnson, JPMorgan Chase, Exxon Mobil, Walmart, Procter & Gamble, Bank of America Corporation, Mastercard, The Walt Disney, Pfizer, Verizon Communications, Cisco Systems, UnitedHealth Group e AT&T.
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