A Yduqs (YDUQ3) anunciou o resultado do seu balanço do terceiro trimestre de 2023 (3T23), na noite desta segunda-feira (13). A empresa reportou lucro líquido de R$ 93,3 milhões, um aumento de 478,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado lucro de R$ 16,1 milhões.
O lucro líquido ajustado totalizou R$ 123,3 milhões no 3T23, um aumento de 83,4% na comparação anual.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês),foi de R$ 453,3 milhões, apresentando uma alta de 23,1% em relação ao terceiro trimestre de 2022. A margem Ebitda, enquanto isso, atingiu 35% no 3T23, alta anual de 2,5 p.p.
A educacional informou que a receita líquida alcançada no período foi de R$ 1,296 bilhão entre julho e setembro, representando um aumento de 14,2% em relação ao mesmo período de 2022.
Em relação aos gastos, as despesas administrativas e gerais subiram 19,5% no ano, para R$ 326,2 milhões.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 789,4 milhões no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 20,2% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 60,9% no 3T23, alta de 3,0 p.p. frente a margem do 3T22.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 172,8 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma redução de 10,8% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 2,566 bilhões, uma redução de 3,6% na comparação com a mesma etapa de 2022.
Cogna (COGN3) e Yduqs: JP Morgan mantém recomendação neutra
O J.P. Morgan manteve recomendação neutra para as ações da Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) em relatório divulgado no final de agosto. No documento, o banco norte-americano afirmou que ambas empresas têm reportado resultados sólidos, mas considera que estão relativamente bem precificadas em comparação com o restante do setor.
Em contrapartida, o J.P. Morgan reiterou que não está incluindo uma reformulação do FIES em suas estimativas, o que poderia trazer um aumento adicional de 22-28% para ambas as ações.
A instituição financeira elevou suas projeções de receita em 6% e 10% para 2023 e 2024, respectivamente, que poderão ser impulsionadas pelo forte desempenho digital e também nos campi em massa.
Além disso, a casa também aumentou as estimativas de Ebitda ajustado em 3% e 6%, respectivamente, incorporando alguma recuperação na margem do campus em massa, parcialmente compensada por margens de prêmio mais baixas.
Para a Cogna, o J.P. Morgan ainda elevou suas estimativas de receita em 2% para 2023 e 2024, com expectativas maiores para a Vasta, um pouco mais altas para a Kroton e mais baixas para a Saber.