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Chile faz novo plebiscito para modificar Constituição

A atual Constituição do Chile remonta aos tempos da ditadura de Augusto Pinochet

Os chilenos vão às urnas neste domingo (17) para definir em plebiscito se aprovam o texto de uma nova Constituição para o país. A atual remonta aos tempos da ditadura de Augusto Pinochet. 

Os eleitores precisam, de forma obrigatória, votar “a favor” ou “contra” o texto elaborado pelo Conselho Constitucional, cujo viés é considerado mais conservador.

A população do Chile decidiu em 2020 que uma nova Constituição deveria ser feita, mas a proposta apresentada pelo governo de Gabriel Boric foi fortemente rejeitada em setembro do ano passado, com 62% dos votos contrários.

Após a primeira proposta ser reprovada, foi eleita assembleia dominada por partidos conservadores e de centro-direita, desta vez destacando temas como direitos de propriedade privada e regras mais rígidas em relação ao direito ao aborto, por exemplo.

Caso o texto for rejeitado neste domingo, a atual Constituição do Chile continuará válida.

Milei envia pedido formal para negociar adesão à OCDE

Nesta semana, o presidente da Argentina, Javier Milei, enviou uma carta à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) solicitando o início das negociações de adesão. A informação é da agência “Reuters”. 

Segundo a “Reuters”, Milei afirmou em uma carta datada de 11 de dezembro, mas enviada à organização na última quarta-feira (13), que o país pretende “retomar ativamente” o processo de se tornar um membro da OCDE.

A Argentina se candidatou pela primeira vez a membro da OCDE em 2016, durante o governo de Mauricio Macri, mas decidiu congelar o processo de candidatura após o presidente Alberto Fernández assumir o cargo em 2019.

Diana Mondino, ministra das Relações Exteriores do país, conduzirá as discussões da OCDE, de acordo com a carta de duas páginas assinada por Milei e com o selo presidencial.

Argentina: inflação bate 160% em novembro, maior índice desde 1990

Os números demonstram que o governo de Javier Milei vai ter muito trabalho para conter a grave crise econômica que assola a Argentina. Na quarta-feira (13), o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) informou que a inflação anual na Argentina foi de 160,9% em novembro. Em outubro, nessa mesma base de comparação, o índice estava em 142,7%.

Na comparação com o mês anterior, a inflação argentina ficou em 12,8%, uma forte aceleração ante os 8,3% registrados em outubro.

O dado de inflação do mês passado veio acima das estimativas do mercado. O consenso Refinitiv apontava índices de 158,5% (na base anual) e de 11,8% (mensal).

Com isso, a inflação acumulada da Argentina deve fechar 2023 no maior patamar desde o período de hiperinflação, na década de 1990. A alta deste ano ficará acima dos 84% alcançados em 1991.