As contas do Governo Central registraram um déficit primário de R$ 39,389 bilhões em novembro. O saldo – que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – veio pior que o saldo negativo de R$ 35,5 bilhões projetado por analistas em pesquisa da “Reuters”.
Em valores corrigidos pela inflação, o dado de novembro foi o segundo pior para o mês da série histórica do Tesouro iniciada em 1997, melhor apenas que o rombo de R$ 54,415 bilhões registrado em novembro de 2016.
No mês passado, as despesas totais do Governo Central cresceram 20% acima da inflação na comparação anual, ritmo bem mais forte do que a alta de 4,2% observada na receita líquida, que desconta as transferências a Estados e municípios.
No acumulado dos primeiros onze meses do ano, as contas federais registraram déficit de R$ 114,631 bilhões, ante um superávit de R$ 49,658 bilhões no mesmo período de 2022.
Já em 12 meses até novembro, o saldo fiscal do Governo Central ficou negativo em R$ 109,7 bilhões. Em dados corrigidos pela inflação, o déficit corresponde a 1,05% do PIB.
Lula nomeia novos diretores do Banco Central e da CVM
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou dois novos diretores para o Banco Central (BC) e outros dois para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As nomeações, já aprovadas pelo Senado, foram publicadas na edição desta quarta-feira (27) do “Diário Oficial da União“.
Para o BC, foram nomeados Rodrigo Alves Teixeira como diretor de Fiscalização no lugar de Maurício Moura; e Paulo Picchetti para a diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, substituindo Fernanda Guardado. O mandato de ambos começa em 1º de janeiro do ano que vem e vai até 31 de dezembro de 2027.
Já para a diretoria da CVM, Lula nomeou Mariana Palma Copola de Carvalho, com mandato até 31 de dezembro de 2028, e Daniel Walter Maeda Bernardo, até 31 de dezembro de 2024.