O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, operou durante toda a sessão desta quinta-feira (25) no positivo e fechou o dia com alta de 0,28%, aos 128.168 pontos. O dólar comercial caiu 0,19%, cotado a R$ 4,92.
No agenda local do último dia útil da semana, haverá a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) referente a janeiro, com a expectativa do consenso da LSEG indicando um aumento mensal de 0,4% e uma elevação de 4,63% em termos anuais.
EUA
Nos Estados Unidos, os índices futuros registram queda nesta sexta-feira (26), revertendo parte dos ganhos observados no dia anterior, influenciados pelos pronunciamentos da Tesla e da Intel. Após o horário regular de negociações, as ações da Intel sofreram uma queda de 10%, após o fabricante de chips divulgar uma orientação decepcionante para o primeiro trimestre. Por sua vez, as ações da Tesla caíram 12%, atingindo seu patamar mais baixo desde maio de 2023, após Elon Musk, presidente-executivo, alertar sobre uma desaceleração no crescimento das vendas ao longo deste ano.
Cotação dos índices futuros dos EUA:
Dow Jones Futuro (EUA), -0,31%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,38%
Nasdaq Futuro (EUA), -0,81%
Bolsas asiáticas
As bolsas asiáticas encerraram sem uma tendência clara, nesta sexta-feira (26). Em Hong Kong, as ações de veículos elétricos, influenciadas pelo último relatório da Tesla, resultaram em quedas expressivas no índice Hang Seng, que recuou 1,60%. Empresas chinesas do setor, como BYD, XPeng e Li Auto, registraram declínios em torno de 4%. Já na China continental, os mercados apresentaram movimentos mistos, com investidores aguardando possíveis ações mais robustas por parte de Pequim para estimular a economia, após recentes medidas, como a redução na taxa de compulsório bancário e intervenções no setor imobiliário.
Shanghai SE (China), +0,14%
Nikkei (Japão), -1,34%
Hang Seng Index (Hong Kong), -1,60%
Kospi (Coreia do Sul), +0,33%
ASX 200 (Austrália), +0,48%
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Proventos
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Bolsas europaias
A maioria dos mercados europeus operam em alta, contrariando a fraqueza observada no pré-mercado norte-americano. A atualização do maior varejista de luxo do mundo revela que os gastos entre os consumidores mais ricos permanecem resistentes. O índice europeu Stoxx 600 registra avanço, impulsionado pelo expressivo salto de 9,1% da LVMH, o maior desde março de 2022. A fabricante de bolsas Louis Vuitton e a marca de moda Dior reportaram um aumento de 10% nas vendas do quarto trimestre, contribuindo para o otimismo nos mercados.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,82%
DAX (Alemanha), -0,23%
CAC 40 (França), +1,45%
FTSE MIB (Itália), +0,14%
STOXX 600, +0,45%
Radar corporativo
Na quarta-feira (24), o mercado foi surpreendido com uma manobra pouco usual no Brasil. A Reag Investimentos, gestora de João Carlos Mansur, concluiu a oferta pública de aquisição (OPA) da Getninjas (NINJ3), acionada pelo mecanismo de Poison Pill, e elevou a sua fatia de 32,15% para 66% da companhia, passando a ser controladora da empresa. Ao BP Money, o advogado do escritório Azeredo & Ugatti, Leonardo Ugatti Peres, revelou que foi a primeira vez que no Brasil se usou esta estratégia.
Além disso, o CEO da Gol (GOLL4), Celso Ferrer, aposta suas fichas em uma rápida reestruturação da companhia, que aderiu ao Chapter 11 nos EUA, o equivalente à recuperação judicial no Brasil.
Apesar de não especificar uma data, em entrevista para o Estadão/Bloomberg, ele disse acreditar que dure “significativamente menos” do que o de outras companhias aéreas da América Latina. A Latam e Avianca, por exemplo, demoraram cerca de dois anos.
Agenda do dia
A semana se encerra com a divulgação de dados importantes sobre a inflação tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. No Brasil, destaca-se o IPCA-15 de janeiro, com a expectativa, segundo o consenso LSEG, de uma alta mensal de 0,4% e um aumento de 4,63% na base anual. Além disso, o político Fernando Haddad tem uma reunião agendada com Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), às 9h30 (horário de Brasília).
Nos Estados Unidos, às 10h30, será divulgado o Índice PCE de dezembro, sendo que o consenso LSEG projeta uma alta de 0,2% na base mensal e de 2,6% na base anual. Ao meio dia serão anunciadas as moradias pendentes de dezembro. Esses indicadores são cruciais para entender a dinâmica econômica em ambos os países e influenciar as decisões de políticas futuras.
