A Globo voltou a ter uma arrecadação de níveis pré-pandemia. Em 2023, a emissora faturou um total de R$ 15,16 bilhões. A revelação foi feita ao “Valor Econômico” por Paulo Marinho, presidente do Grupo Globo.
O portal “F5”, por sua vez, antecipou que o balanço completo do principal grupo de mídia do Brasil será divulgado ainda em março.
O resultado da organização trará seu lucro operacional com valores semelhantes aos obtidos em 2014, quando a TV por assinatura estava no “auge”.
O bom desempenho da Globoplay (plataforma digital da Globo) foi puxado por dados de vendas comerciais e de produtos.
Um dos fatores externos que contribuíram para os números positivos foi a ausência de um grande evento em 2023. Em 2022, a Copa do Mundo no Catar e o Rock in Rio auxiliaram no prejuízo operacional reportado pela organização, devido à elevação dos custos com a transmissão de eventos e afins.
Segundo o presidente da companhia, a empresa tem um caixa de R$ 14,2 bilhões, uma “gordura” que permite que a emissora siga com investimentos importantes, como modernização de estúdios, direitos de torneios e desenvolvimento de conteúdos para o Globoplay.
Marinho tem expectativas positivas para o ano em curso. Nesse trimestre, a organização já capitou R$ 3,110 bilhões com pacotes comerciais. Dois deles tiveram um papel importe para alcançar o valor: o BBB 24 e a venda de transmissões para futebol brasileiro.
A Globo vendeu oito cotas de patrocínio, por R$ 260 milhões cada, para marcas que desejavam ser atreladas às transmissões da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.
No BBB 24, dois meses antes do início do programa, haviam 20 patrocinadores acertados, sem a possibilidade para marcas futuras.
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Ao todo, são 20 marcas participantes, sendo 14 patrocinadoras e 6 que estarão nas dinâmicas do programa.
As cotas para os patrocinadores têm preços que variam entre R$ 20 milhões e R$ 114 milhões. Há também os espaços publicitários mais baratos, para as dinâmicas do dia a dia do reality. Ainda há entre 5 e 10 cotas disponíveis.
