A comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga a Braskem (BRKM5) pelo desastre em Maceió está reunida para ouvir o diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Moreira Sousa, nesta terça-feira (12).
Inicialmente, a convocação estava marcada para o dia 6 de março, mas Mauro pediu o adiamento por estar em viagem.
A CPI também vai ouvir José Antônio Alves dos Santos, superintendente de fiscalização da ANM, e Walter Lins Arcoverde, ex-diretor de fiscalização do extinto Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM).
A Agência Nacional de Mineração é uma autarquia federal brasileira, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, responsável pela gestão da atividade de mineração e dos recursos minerais brasileiros.
Cabe à ANM a fiscalização de atividades de mineração – causa do desastre em Maceió. A cidade sofre com afundamento do solo em ao menos 10 bairros, onde a Braskem (BRKM5) mantém minas de sal-gema, material usado na produção de itens como PVC e soda cáustica.
Braskem (BRKM5) estende perdas com início da CPI sobre Maceió
Pelo segundo pregão consecutivo, as ações da Braskem (BRKM5) operam em queda, estendendo as perdas da véspera. Por volta das 16h06 (horário de Brasília), as ações BRKM5 caiam 3,60%, a R$ 20,33. Nos cálculos da semana, o saldo negativo da semana já chega a 5,07%, até o momento.
Apesar do índice atual, no mês de fevereiro o papel da Braskem acumulou alta de 17%, de acordo com o Bordcast+. Gabriel Bassotto, analista-chefe da Simpla Club, diz que a empresa está “mostrando que o ativo continua em sentido de valorização”.
A causa da queda nas ações se deve à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as ações da Braskem que atingiu Maceió. Três analistas acompanham de perto a situação que levou ao colapso da Mina 18, localizada abaixo da Lagoa Mundaú.