O IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), apresentou recuo de 0,17% em março.
Com esse resultado, o índice acumula queda de -0,40% no ano e de -4,05% em 12 meses. Em março de 2023, a variação foi de 0,05% no mês e acumulava elevação de 1,12% em 12 meses.
Em fevereiro, o IGP-10 registrou uma deflação de 0,65%, após apresentar uma inflação de 0,42% em janeiro.
IGP- 10 foi puxado pelo IPA
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) caiu 0,40% em março, uma redução menor que o 1,08% registrado no mês anterior.
Os preços dos Bens Finais tiveram pequeno aumento, variando de 0,33% em fevereiro para 0,49% em março.
Esse incremento foi influenciado, principalmente, pelo subgrupo de alimentos in natura, que viu sua taxa aumentar de 3,90% para 5,56%.
Por outro lado, o índice relativo a Bens Finais (ex), com a exclusão dos subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, apresentou uma queda de 0,10% em março, um decréscimo comparado ao resultado de -0,09% observado em fevereiro.
IPC
A variação do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) em março foi de 0,48%, um crescimento inferior ao de 0,62% observado em fevereiro.
Como destaque, Educação, Leitura e Recreação reduziram de +1,23% para -1,49%, Alimentação passou de 1,37% para 0,88%, e Despesas Diversas moderaram de 1,80% para 1,38%.
Essa tendência foi influenciada principalmente por ajustes nos preços de cursos formais, que estagnaram em 0,00% após um aumento de 3,99%; hortaliças e legumes, que tiveram um aumento menos acentuado, de 8,65% para 2,24%; e serviços bancários, cuja taxa de variação diminuiu de 2,86% para 2,30%.
INCC
Já o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou uma variação de 0,27% – um aumento em relação à taxa de 0,10% observada no mês anterior.
Materiais e Equipamentos tiveram uma recuperação, passando de uma ligeira retração de -0,05% em fevereiro para um crescimento de 0,34% em março.
Por outro lado, Serviços, que haviam aumentado 0,58% em fevereiro, apresentaram uma variação quase nula de -0,01% em março.
Já a Mão de Obra manteve-se praticamente estável, com uma leve diminuição na sua taxa de variação, de 0,23% para 0,21%.