Um relatório divulgado pelo UBS BB apontou que as “Big Six”, como são conhecidas as maiores empresas do S&P 500, estão 16% mais baratas do que em dezembro de 2021.
O documento do UBS BB sinaliza que o grupo deve enfrentar uma parada brusca em seus resultados. O “Big Six” é composto pela Microsoft (MSFT34), Apple (AAPL34), Nvidia (NVDC34), Amazon (AMZO34), Alphabet (GOGL34) e Meta Platforms (M1TA34).
Estrategistas do banco, liderados por Jonathan Golub, apontam que os resultados devem desacelerar à medida que o ano avança.
No momento, a Nvidia lidera os ganhos do grupo. Especialistas projetam que seu crescimento deve ser de 26,3%, ante os 68,2% do quarto trimestre de 2023. Para as demais empresas do S&P 500, o UBS projeta um crescimento de 6,1% em 2024.
“Com o momento dos ganhos desacelerando rapidamente para as ‘Big Six’ e a tendência do mercado melhorando, a continuidade do desempenho dessas ações – e a restrição dos retornos de mercado que isso implica – se torna cada vez mais difícil”, explicaram em relatório, de acordo com o “Money Times”.
“Embora as revisões positivas estejam atualmente sustentando essas empresas, a desaceleração nos lucros futuros não pode ser ignorada”, acrescentaram.
UBS BB espera inflação a 3% ao final do ano
Após uma inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 0,83% em fevereiro, acima das expectativas do mercado e influenciada por efeitos sazonais na educação, o UBS BB mantém sua confiança no processo de desinflação em andamento e projeta um indicador abaixo do consenso esperado.
O UBS BB acredita que o indicador deve atingir 3% até o final deste ano, enquanto o último Boletim Focus do Banco Central indica uma expectativa de 3,77%. Segundo o banco, grandes surpresas negativas são esperadas para o segundo trimestre.
Os economistas avaliam que o núcleo da inflação ainda pode ser menor, especialmente devido aos setores industriais, com uma previsão de inflação na indústria próxima de zero. Isso, juntamente com os custos de alimentação dentro de casa, contribui para a diferença em relação às projeções da pesquisa Focus.