O balanço do quarto trimestre de 2023 da Oi (OIBR3) fez a companhia chegar à sua menor cotação desde o início de fevereiro.
Os papéis da Oi (OIBR3) fecharam o pregão de quinta-feira (28) com queda de 4,45%, cotados a R$ 0,65. Além disso, o patamar mais baixo foi registrado em 6 de fevereiro, quando a sessão encerrou com a ação no valor de R$ 0,63.
O movimento do último pregão de março foi o oposto do observado ao longo de fevereiro, quando saltou 129%, chegando a R$ 1,42, de 01 a 21 de fevereiro.
Analistas da Genial Investimentos avaliaram a evolução do quarto trimestre de 2023 como fraca e abaixo das expectativas.
O relatório da Oi apontou que a empresa teve um prejuízo líquido de R$ 486 milhões nos últimos três meses do ano anterior, correspondendo a uma queda de 97,2% em relação ao prejuízo de R$ 17,149 bilhões no mesmo período em 2022.
“Embora haja progresso no processo de recuperação judicial da empresa, permanecemos pessimistas em relação ao seu futuro”, avaliaram os analistas, conforme antecipado pelo “Suno”.
Oi (OIBR3) espera ter em até 60 dias definição do TCU
A Oi (OIBR3) continua seu processo de negociação com credores e órgãos reguladores para garantir a continuidade de suas operações.
Durante a apresentação dos resultados do quarto trimestre de 2023 (4T23), a operadora de telecomunicações anunciou que, em 23 de março, foi concluída a fase de negociação pela comissão SecexConsenso do TCU (Tribunal de Contas da União), resultando em um acordo entre a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a empresa referente aos contratos de concessão.
“Será respeitado um rito de governança de validação dos termos do acordo por todas as partes anteriormente à apreciação do Ministério Público de Contas do TCU e depois pelo próprio colegiado de TCU”, disse Mateus Bandeira, CEO da Oi.