O atual presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, está agindo no Senado para evitar ser destituído da presidência da empresa pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No fim de semana, Prates conversou com Rodrigo Pacheco, Davi Alcolumbre e outros senadores de destaque.
Por ser ex-senador, Prates ainda é próximo de diversos parlamentares e, segundo fontes, recorreu aos colegas congressistas em busca de apoio para ficar no cargo.
Prates solicitou que um dos convites que recebeu para se dirigir aos senadores seja renovado, demonstrando seu interesse em comparecer o mais rápido possível para discutir suas atividades na estatal.
Haddad: “quem tem que decidir sobre dividendos é a Petrobras (PETR4)”
Fernando Haddad (PT), ministro da fazenda do governo Lula, disse que a Casa tem levado informações no sentido de que a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4) não será prejudicial ao plano de investimentos da empresa.
Segundo ele, o assunto está “bem encaminhado”. Para Haddad, os números estão consistentes com o caixa da estatal. “A empresa está robusta, com bom caixa. Mas é desafio o plano de investimento”, afirmou.
A estimativa da Fazenda é de que pode receber mais de R$ 12 bilhões este ano, a partir do pagamento de dividendos da Petrobras.
Para se encontrar com o presidente Lula (PT) e discutir sobre a crise na estatal, Haddad antecipou sua viagem a Brasília, no domingo. Porém a reunião não aconteceu e foi passada para a noite desta segunda-feira (8).
De acordo com Haddad, ele não debate com o mandatário federal sobre a troca na presidência da Petrobras. “O que eu discuto com o presidente é o cenário de investimento”, destacou.