Após as reuniões entre o presidente Lula (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), a permanência de Jean Paul Prates no comando da Petrobras (PETR4) ganhou força. De acordo com o blog de Julia Duailibi, no G1, a situação de Prates mudou muito em relação ao que estava na sexta-feira (5).
Os encontros de Lula e Haddad aconteceram na segunda-feira (8), o ministro está entre os poucos que defendem a continuidade do mandato de Prates na Petrobras. Segundo o veículo, sua opinião é de grande peso para Lula.
Para Haddad, a turbulência quanto à governança da estatal pelas informações não oficiais que circularam nos últimos dias é um incômodo. Tais informações apontaram embates entre Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia e Prates.
Desde a alteração na atuação da Petrobras, com alinhamento aos interesses do governo, Silveira tem conversado com outros ministros, considerando a hipótese da permanência de Prates.
Lula tem declarado a interlocutores que Silveira passou do ponto, embora algumas de suas críticas ao atual presidente da petroleira estejam em conformidade com as opiniões de Lula, segundo o G1.
Fontes do governo afirmaram que a distribuição de dividendos extraordinários é um assunto pacificado. A Petrobras deve pagar metade dos valores até o final do mês, como defendido por Prates.
Petrobras (PETR4): Prates tenta apoio do Senado para ficar na estatal
O atual presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, está agindo no Senado para evitar ser destituído da presidência da empresa pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No fim de semana, Prates conversou com Rodrigo Pacheco, Davi Alcolumbre e outros senadores de destaque.
Por ser ex-senador, Prates ainda é próximo de diversos parlamentares e, segundo fontes, recorreu aos colegas congressistas em busca de apoio para ficar no cargo.
Prates solicitou que um dos convites que recebeu para se dirigir aos senadores seja renovado, demonstrando seu interesse em comparecer o mais rápido possível para discutir suas atividades na estatal.