O BC (Banco Central) divulgou nesta sexta-feira (24) que o fluxo cambial total do Brasil está negativo em US$ 755 milhões em maio até o dia 22. O dado é resultante de um fluxo comercial positivo de US$ 1,671 bilhão e de um fluxo financeiro negativo de US$ 2,426 bilhões.
Segundo os dados do BC, na conta comercial houve US$ 14,091 bilhões em importações e US$ 15,762 bilhões em exportações.
Entre as exportações, o montante de US$ 1,844 bilhão foi de ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio), US$ 3,509 bilhões foram destinados ao PA (Pagamento Antecipado) e, por fim, US$ 10,409 bilhões foram para demais operações.
No período, houve entradas de US$ 29,888 bilhões e saídas de US$ 32,314 bilhões, conforme antecipado pelo “Estadão”.
BC tem perda de R$ 816 mi com swaps em maio até dia 17
O BC (Banco Central) registrou uma perda de R$ 816 milhões nas operações de swaps em maio, até o dia 17. As informações foram divulgadas pela autarquia na quarta-feira (22).
Notícias Relacionadas
Meta fiscal
Haddad: redação do pacote fiscal será fechada na próxima segunda
Haddad garantiu que até segunda-feira haverá o horário e data do anúncio definidos para o anuncio do ajuste fiscal
Contenção de gastos
Rui Costa: pacote fiscal deve ser concluído esta semana
Segundo Rui Costa, Lula já estabeleceu que os investimentos nas áreas de saúde e educação não serão reduzidos
Os swaps não são contratos que têm o objetivo de gerar ganho para o BC. Com eles, a autarquia oferece proteção ao mercado em momentos em que o câmbio apresenta grande volatilidade. No contrato, o BC é “perdedor” quando o dólar registra alta em relação ao real e “ganha” quando ocorre o movimento inverso.
Já o valor medido em reais das reservas internacionais, resultante da variação do câmbio, reduziu-se em R$ 3,667 bilhões no mesmo período, conforme informações do “Valor”.
Haddad em evento do BC: ‘vamos trazer inflação para a meta’
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou nesta sexta-feira (17) que o Brasil está com uma inflação “bastante controlada” e que será possível fazer a taxa convergir para a meta de 3% ao ano.
A afirmação veio após Haddad ser questionado sobre o evento que ocorreu nesta sexta-feira no BC (Banco Central) para comemorar os 30 anos do Plano Real.
“No Brasil, sempre a inflação resvalava nos dois dígitos. Nós não vamos ver isso acontecer, nós vamos trazer a inflação para a meta, a disciplina vai continuar, nós vamos continuar interagindo com o Judiciário e o Legislativo em torno desse pacto pelas contas públicas”, declarou o ministro, de acordo com o “Valor”.
