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M&A: transações recuam 26% no 1S24, com movimentação de R$ 105 bi

O resultado também piorou na comparação trimestral, com 399 fusões e aquisições no 1TRI24 contra 348 no 2TRI24

M&A
Foto: Pixabay

As transações do mercado de M&A (fusão e aquisição) recuaram 26% no primeiro semestre de 2024, com movimentaçao de R$ 105 bilhões, segundo levantamento da TTR Data.

O resultado também piorou na comparação trimestral: no primeiro trimestre, o número de fusões e aquisições foi 399, enquanto, no segundo trimestre, foram 348 M&A.

O setor de destaque foi o de Internet, Software & IT Services, totalizando 159 transações. Ainda assim, o segmento teve resultado 12% inferior ao registrado no ano passado.

Os EUA foram o principal destino de investimentos de empresas brasileiras no período, com 11 transações – um total de R$ 5,6 bilhões, aponta a TTR. Em seguida, vieram México e Colômbia, com seis operações cada.

O país que mais investiu no Brasil no primeiro semestre, com 77 transações, foi os EUA, fazendo o caminho inverso. Ainda assim, o valor foi 6% menor na comparação anual.

Quem chamou a atenção dos estrangeiros foram os setores de Tecnologia e Internet, que tiveram crescimento de 9% em aquisições de investidores internacionais.

Principais M&A do 1S24

Na lista das mais relevantes fusões e aquisições do mercado brasileiro ao longo do primeiro semestre, está a compra do Edifício Faria Lima 3500 pelo Itaú Unibanco (ITUB4), por R$ 1,4 bilhão, em janeiro.

Em fevereiro, o Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4) lançaram oferta pública de aquisição sobre ações da Cielo por R$ 5,8 bilhões.

No mesmo mês, o Grupo Soma (SOMA3) e Arezzo (ARRZ3) confirmaram fusão, em transação de R$ 5,7 bilhões.

Em março, foi aprovada a aquisição de participação remanescente de 45% na Aliança Geração de Energia pela Vale (VALE3) por R$ 2,7 bilhões.

No mês seguinte, a Enauta (ENAT3) e a 3R Petroleum chegaram a um acordo de fusão de R$ 7,4 bilhçoes. Depois, a Petz (PETZ3) e a Cobasi também chegaram a um acordo, de cerca de R$ 3,2 bilhões.

Em maio, a aquisição da AES Brasil (AESB3) pela Auren (AURE3) por cerca de R$ 6,7 bilhões foi aprovada.

No mês anterior, a Eletrobras (ELET3) assina acordo para vender portfólio termoelétrico para Âmbar Energia por R$ 4,7 bilhões.