Após cumprir quatro meses de prisão nos EUA por violar as leis de combate à lavagem de dinheiro, o ex-CEO e fundador da Binance, Changpeng Zhao, está prestes a ser libertado antes do previsto, embora um pouco menos rico do que quando ingressou no sistema penitenciário.
Zhao, mais conhecido como “CZ”, estava programado para ser solto no domingo (29), conforme consta em seu processo. No entanto, uma regra do Departamento de Justiça dos EUA estabelece que, se a data de liberação coincidir com um fim de semana ou feriado, o preso pode ser liberado no “último dia útil anterior” ao previsto – o que, neste caso, seria nesta sexta-feira (27).
No entanto, a decisão final ainda depende das autoridades, de acordo com informações apuradas pelo site especializado em criptomoedas Coindesk.
Zhao iniciou sua pena em junho na Lompoc II, uma penitenciária de baixa segurança na Califórnia, onde permaneceu por dois meses. Em seguida, ele foi transferido para uma casa de recuperação, um local destinado a ajudar os presos a se reintegrarem à sociedade. Nessa nova instalação, ele tinha até a permissão de ir ao cinema.
Fortuna de CZ
O fundador da Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo, é a pessoa mais rica a cumprir pena em uma penitenciária federal dos EUA. Ao ingressar no sistema prisional, sua fortuna estava estimada em US$ 36,2 bilhões, o que o posicionava na 44ª colocação entre as pessoas mais ricas do planeta.
Desde então, sua riqueza diminuiu para US$ 30 bilhões, de acordo com o ranking de bilionários da Bloomberg, fazendo com que CZ ocupasse a 61ª posição na lista das pessoas mais ricas do mundo.
Durante seu tempo na prisão, no entanto, ele chegou a ver sua fortuna atingir US$ 38,5 bilhões devido à valorização da BNB Chain (BNB), a criptomoeda lançada pela Binance em 2017. O ex-CEO afirmou em uma entrevista à Associated Press em 2021 que a maior parte de seu patrimônio líquido estava investida nesse token.
“Estamos muito felizes que CZ estará em casa com sua família. Embora ele não esteja administrando ou operando a Binance, estamos animados para ver o que ele fará a seguir.
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A corretora, que atua no Brasil desde 2019, estava sendo investigada por alegadas irregularidades no mercado de derivativos no país.
“Por maioria, o colegiado decidiu aceitar a proposta de termo de compromisso apresentada, acompanhando o parecer do comitê de termo de compromisso”, informou o regulador em informativo da reunião do colegiado realizada na terça-feira (13).
O colegiado é composto pelo presidente da CVM, João Pedro Nascimento, e pelos diretores Otto Lobo, João Accioly, Daniel Maeda e Marina Copola. O único a votar contra foi Accioly, que mencionou a “ausência de conveniência e oportunidade” como justificativa.
Em nota, a Binance afirmou que, desde a primeira notificação da CVM em 2020, adotou todas as medidas e ações necessárias para atender à autoridade e cumprir os requisitos locais.
