Operação Integration

Bets: Gusttavo Lima e Deolane serão convocados por CPI

A CPI deve ser instalada em breve, com provável relatoria da autora do requerimento, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS)

Gusttavo Lima
Foto: reprodução/Instagram (@gusttavolima)

O cantor Gusttavo Lima e a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra serão um dos primeiros a serem convocados pela CPI das Bets, informou a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

A CPI deve ser instalada em breve, com provável relatoria da autora do requerimento, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS).

O sertanejo e a influenciadora são investigados no âmbito da Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, por aparente elo com casas de apostas esportivas supostamente envolvidas com crimes de lavagem de dinheiro.

No caso de Gusttavo Lima, há suspeitas de que ele seja o proprietária da empresa Vai de Bet. A CPI também aprovou a convocação de Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da empresa Esportes, alvo de investigações, e de Bruno Tolentino, tio do jogador da seleção brasileira Lucas Paquetá, atleta do Westram, clube da Inglaterra.

‘BC não tem atribuição sobre regulação das bets’, diz Galípolo

O diretor de Política Monetária do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, indicado para assumir a presidência da autarquia a partir de 2025, declarou nesta terça-feira (8) que a autoridade monetária não tem qualquer tipo de atribuição sobre a regulamentação das apostas online, também conhecido como bets, no Brasil.

As declarações ocorreram durante a sabatina promovida pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Galípolo acaba de ser aprovado pela sabatina do Senado e agora aguarda a votação do plenário da Câmara, o que deve ocorrer ainda nesta terça-feira.

“O Banco Central não versa ou não tem qualquer tipo de atribuição sobre a regulação de bets. Não é o papel do Banco Central”, afirmou Galípolo, de acordo com o “InfoMoney”.

Segundo o economista, a função do BC em relação ao tema “é muito mais tentar entender qual é o impacto disso no consumo e no endividamento das famílias”.

“[Temos de entender] como é que a gente consegue explicar a relação entre atividade econômica, despesas e o impacto para a inflação, o que se relaciona também com o tema da reforma tributária”, afirmou o indicado à presidência do BC.