O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou que, na tentativa de atender aos estudantes, o Programa Pé-de-Meia passará a integrar o orçamento da Educação, a partir de 2026.
Segundo Haddad, o governo Lula está pagando a conta deixada por uma alteração no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e pretende utilizar os recursos do fundo para favorecer os estudantes.
Em paralelo a isso, um substitutivo para o vale-gás será apresentado pelo governo para integrar o arcabouço fiscal, disse Haddad.
Sobre o Proagro, Haddad lembrou que o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária é gerenciado pelo BC (Banco Central), mas que há constatação de um descasamento entre o que foi autorizado e o que foi orçado, segundo a “CNN Brasil”,
“O Proagro estará dentro do orçamento”, frisou o ministro. Além disso, ele afirmou que o programa é um exemplo de que há um dispositivo para subsídio e subvenção, que atinge suas operações.
No entanto, Haddad adiantou que uma mudança ocorrerá, pois o que é autorizado tem que estar orçado previamente.
Haddad diz que ‘mercado erra nas previsões’ em fala sobre pacote
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o “mercado erra em previsões” na coletiva de imprensa sobre o pacote fiscal nesta quinta-feira (28). De acordo com ele, o governo está comprometido com o arcabouço fiscal e deve manter o déficit em até 0,25% do PIB (Produto Interno Bruto) ao final de 2024.
“O mercado erra nas previsões. O mercado fez profecias não realizadas. O Focus previa um crescimento de 1,5% do PIB. Nós estamos com um crescimento de quase 3,5%. O mercado estimava um déficit de 0,8% do PIB, tirando o Rio Grande do Sul, estamos com um déficit de 0,25%. Vale lembrar que o Rio Grande do Sul foi um evento que não dá para orçar”, destacou o ministro.
Com isso, Haddad considera que o mercado precisa revisar suas previsões. “Nem em termos de crescimento, nem em termos de déficit, o mercado acertou. Ele errou no crescimento, e não foi pouco, ele errou feio. O mercado estimou um crescimento de 1,5% e não 3%”, afirmou.