Mineração e siderurgica

Vale ou Gerdau? JPMorgan indica as melhores ações do setor

A nova análise do banco considerou os resultados do balanço financeiro do primeiro trimestre de Vale e Gerdau

Foto: Divulgação/Vale
Foto: Divulgação/Vale

Em uma nova avaliação sobre o setor de mineração e siderurgia brasileiro, o banco norte-americano JPMorgan destacou que as ações da Vale (VALE3) seguem sendo suas favoritas do segmento. Para a equipe, os papéis estão baratos e o melhor desempenho operacional compensa os preços mais baixos do minério de ferro.

Apesar disso, o banco reduziu o preço-alvo de Vale (VALE3) de R$ 99 para R$ 93, o que equivale a uma alta potencial de 75,5% sobre o fechamento de terça-feira (6).

Por outro lado, o JPMorgan reiterou a recomendação de compra para a Gerdau (GGBR4), concorrente da Vale, e elevou o preço-alvo da ação de R$ R$ 27 para R$ 27,50, com potencial de valorização de 86%.

A nova análise dos especialistas do banco, Rodolfo Angele e Tathiane Martins Candini, considerou os resultados recentes do balanço financeiro e operacional do primeiro trimestre de Vale e Gerdau, além de novas premissas macroeconômicas.

Por fim, o banco também citou ter perspectivas também positivas para a Gerdau, com margens dos negócios de siderurgia no Brasil melhorando e as operações nos EUA mantendo uma boa performance financeira.

Enquanto isso, para as demais empresas do setor de mineração e siderurgia, o JPMorgan também diminuiu os preços-alvos de Bradespar (BRAP4) de R$ 30,50 para R$ 30, equivalente a um potencial de alta de 86,2%; e repetiu o processo com a Metalúrgica Gerdau (GOAU4), reduzindo o preço-alvo de R$ 14,50 para R$ 14, com potencial de valorização de 69,5%, mantendo recomendação de compra.

Vale (VALE3) confirma Durigan e Ceron para conselho

Após a AGO (Assembleia Geral Ordinária) realizada nesta quarta-feira (30), a Vale (VALE3) confirmou as indicações da União para o seu conselho de administração. 

Com o resultado,  o secretário-executivo da Fazenda, Dario Carnevalli Durigan,  ocupará uma das cadeiras no colegiado. 

Enquanto isso, Rogério Ceron, secretário do Tesouro, também indicado pela União, será o suplente. 

O executivo do Tesouro substitui Rafael Rezende Brigolini, da Subsecretaria de Gestão Fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional.

Além disso, a AGO da Vale reconduziu os demais membros do Conselho Fiscal: Márcio de Souza, indicado pela Previ; Aristóteles Nogueira Filho (Franklin Templeton Investimentos Brasil, Argucia Capital Management e Capstone Partners); Raphael Manhães Martins e Adriana de Andrade Solé, ambos indicados pela Geração Futuro.