A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pediu vista dos processos com a Enel RJ e Equatorial Pará e, consequentemente, adiou a renovação de contrato com as duas empresas. Solicitação foi feita pelo diretor Fernando Mosna.
Os itens estavam no bloco da pauta da reunião da diretoria, realizada nesta terça-feira (24). A diretora substituta Ludimila Lima já tinha feito o voto recomendado ao MME (Ministério de Minas e Energia) à renovação da concessão com a Enel Rio, empresa que tem contrato até 2026.
De acordo com a análise técnica, a Enel atendeu às exigência de eficiência econômico-financeira, já que não descumpriu os critérios por dois anos consecutivos, como exige o Decreto 12.068/2024. Exigência foi alcançada após a empresa realizar um aporte de R$ 2,8 bilhões em 2022, segundo o voto, disse a Agência Infra. Referente a 2023, foi apontado um descumprimento financeiro preliminar e a necessidade de um investimento adicional de R$ 2,57 para equacionamento. Os critérios de continuidade e qualidade do fornecimento foram cumpridos desde 2021, reportou o texto.
Já a Equatorial Pará tem concessão prevista até 2028. A relatora do processo, diretora Agnes Costa, já havia, também, divulgado voto recomendando a renovação por atendimento dos critérios técnicos pela empresa.
Iniciativa privada será responsável por 72% do investimento em infraestrutura
Um estudo feito pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que cerca de 72,2% do investimento em infraestrutura do país em 2025 deve ser feito pelo ser feito pelo setor privado. Especialistas explicam que a agilidade operacional e facilidade no acesso a capital ajudam a explicar o crescimento.
Segundo os dados apresentados pela Confederação, a participação da iniciativa privada corresponde a mais de 70% dos recursos destinados a infraestrutura e logística no Brasil desde 2019. Em 2024, o setor privado investiu 70,5% dos R$ 266,8 bilhões destinados a infraestrutura.
Profissionais ouvidos pelo BPMoney acreditam que a própria dinâmica do setor privado explica o aumento nos investimentos. Leia matéria completa.