Organização criminosa

PF prende oito integrantes por ataque hacker contra bancos

Grupo é suspeito de invadir contas mantidas por instituições financeiras junto ao BC (Banco Central), para desviar pagamentos do PIX

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Foto: Divulgação/PF

A PF (Polícia Federal) prendeu oito indivíduos de uma organização criminosa envolvidos em ataque hacker contra o sistema financeiro nacional. A operação aconteceu na última sexta-feira (12).

Grupo é suspeito de invadir contas mantidas por instituições financeiras junto ao BC (Banco Central), para desviar pagamentos do PIX.

Em relatório, a Polícia Federal afirmou que as prisões em flagrante foram convertidas em preventivas. Os investigados poderão responder pelos crimes de tentativa de furto qualificado por meio eletrônico e organização criminosa.

A autoridade ainda disse que as investigações estão mantidas para poder identificar outros envolvidos. “A Polícia Federal reafirma seu compromisso no combate às fraudes eletrônicas e à proteção do sistema financeiro nacional.”

Mansão de Wilians vira alvo da PF por suspeita de lavagem

PF (Polícia Federal) suspeita de lavagem de dinheiro na operação que envolveu a compra de uma mansão de R$ 22 milhões, que posteriormente, foi demolida, anexada e transformada em um jardim para a casa do advogado Nelson Wilians, conhecido por ter feito a defesa de Rose Miriam, mãe dos filhos do ex-apresentador Gugu, na disputa judicial pela herança deixada.

O negócio também envolveu o empresário Maurício Camisotti, suspeito de controlar três entidades da farra dos descontos indevidos sobre aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), foi revelado pelo portal de notícias Metrópoles.

O advogado é investigado pela PF por suspeita de lavar dinheiro do empresário Camisotti proveniente da farra do INSS.

A suspeita foi levantada pela PF ao pedir a prisão de Nelson Wilians e Maurício Camisotti no âmbito da Operação Cambota, desdobramento da Sem Desconto, que investiga a farra do INSS.

O requerimento foi aprovado pelo ministro do STF, André Mendonça, para o empresário. Mas, foi negado para o advogado.

 Na mesma operação, foi preso também o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”.

Ainda segundo o portal, o empresário havia adquirido por R$ 22 milhões, uma mansão no Jardim Europa, bairro nobre da capital paulista. A mansão da família comprada por Camisotti era da família do falecido empresário Abílio Diniz, fundador do Grupo Pão de Açúcar, e vizinha à de Wilians. A mansão foi demolida, teve as cercas retiradas, e o terreno acabou sendo anexado ao jardim da casa do advogado. O imóvel nunca teve registro passado para o nome de Wilians.

Segundo a Polícia Federal, causou “estranheza” o fato de “Nelson Wilians demonstrar tanto interesse em justificar previamente suas transações financeiras com Maurício Camisotti, especialmente diante da ampla divulgação do tema pelo jornal Metrópoles desde 2024, reforça a hipótese criminal do apuratório ao indicar que ele se considerava alvo da operação ao ponto de determinar a ocultação de parte de seu patrimônio.”

A PF ainda afirmou que “as justificativas apresentadas variam entre alegadas operações imobiliárias – inexistentes nos bancos de dados oficiais – e supostos honorários adiantados, os quais não foram identificados nas contas pessoais ou empresarias de ambos” completou.