![Deere Deere](https://uploads.bpmoney.com.br/2025/02/mwxS4nDO-trator_8345r_campo1_large_15fde918f1ebcc80a95949949ac94cb23feee283.avif)
A fabricante de máquinas agrícolas dona da John Deere, Deere & Co, teve um lucro líquido de US$ 869 milhões no primeiro trimestre fiscal de 2025, finalizado em 26 de janeiro. Isso representa uma queda de 50% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro por ação da companhia caiu de US$ 6,23 para US$ 3,19 na comparação anual.
Enquanto isso, a empresa teve uma queda nas vendas líquidas de 35%, para US$ 6,8 bilhões.
“O desempenho da Deere no primeiro trimestre destaca nosso foco contínuo na otimização dos níveis de estoque de equipamentos novos e usados em meio às condições de mercado incertas que nossos clientes estão enfrentando”, afirmou o presidente e CEO da empresa John C. May, em nota.
“Estamos vendo evidências convincentes de que nossos esforços estão posicionando a empresa para navegar com sucesso no ambiente atual”, completou.
O setor de produção e agricultura de precisão da companhia caiu 37% em receita líquida, para US$ 3,07 bilhões, devido a queda nos volumes embarcados. Enquanto isso, houve recuo de 28% nas vendas do segmento de agricultura de pequeno porte e grama, para US$ 1,75 bilhão.
Já na área de construção e floresta, houve queda de 38%, para US$ 1,99 bilhão.
A previsão da empresa para o ano fiscal de 2025 é de uma queda entre 15% a 20% na receita.
Em comportamento semelhante à Deere, a CNH Industrial e a AGCO também tiveram quedas nas vendas nos últimos trimestres.
AGCO tem prejuízo de US$ 424,8 milhões em 2024
A fabricante de máquinas agrícolas AGCO, dona da Fendt, Valtra e Massey Ferguson, teve um prejuízo de US$ 424,8 milhões em 2024, ante o lucro líquido de US$ 1,17 bilhão em 2023. No quarto trimestre, o prejuízo líquido da AGCO foi de US$ 255,7 milhões, contra um lucro de US$ 339 milhões no mesmo período de 2023.
A piora nos resultados ocorreu em razão de um menor investimento dos produtores, motivado por uma baixa nos preços das commodities (principalmente milho e soja), que também afetou outras empresas do setor. Os efeitos dessa retração foram observados principalmente a partir do segundo trimestre de 2024.
Dessa forma, as vendas da AGCO caíram 19,1% em 2024, para US$ 11,7 bilhões. Nos últimos três meses do ano, houve uma queda de 24%, para US$ 2,9 bilhões. Enquanto na América do Norte as vendas caíram 24% em 2024; na América do Sul houve recuo de 41%; na Ásia, Pacífico e África de 22,8%; e de 9,6% na Europa e Oriente Médio.