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Soja: safra 2024/25 deve ser ainda maior que o esperado

As perdas em razão do clima no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul devem ser mais que superadas pela produção de outros estados, principalmente Mato Grosso

Soja
Produção de soja / Foto: Ouro Safra/Divulgação

O Brasil deve colher a maior safra de soja da história em 2024/25, ainda maior que as expectativas iniciais, segundo previsões da consultoria “Safras & Mercado”. As perdas em razão do clima no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul devem ser mais que superadas pela produção de outros estados, principalmente Mato Grosso.

A estimativa do “Safras & Mercado” é de que a produção de soja do país alcance 174,88 milhões de toneladas em 2024/25, com alta de 14,8% em relação ao ciclo anterior, com 152,3 milhões de toneladas. O volume projetado também supera em 0,67% a previsão divulgada pela consultoria em 10 de janeiro, de 173,71 milhões de toneladas.

A área plantada da oleaginosa deve crescer 2,2%, para 47,47 milhões de hectares, ante 46,45 milhões de hectares em 2023/24. Enquanto isso, a produtividade média deve passar de 3.295 quilos por hectare para 3.702 quilos.

Segundo a consultoria, os principais motivos da alta nas previsões foram o quadro climático atual e o andamento da colheita.

Quedas na produção de soja do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso do Sul

Mesmo com projeções mais otimistas para o país, a “Safras & Mercado” ajustou negativamente suas previsões para o Rio Grande do Sul, em razão do clima quente e seco.

As expectativas caíram de uma previsão inicial de 23,3 milhões de toneladas para 19,8 milhões de toneladas atualmente, o que representa uma queda em relação à última safra.

Outro estado com perdas foi Mato Grosso do Sul, com uma previsão de 13,8 milhões de toneladas, ante as expectativas iniciais de 15,8 milhões de toneladas.

Enquanto isso, Mato Grosso foi uma surpresa positiva, segundo a consultoria. Apesar de passar por fortes chuvas, o estado continua com um potencial produtivo elevado, o que levou a uma revisão positiva para a região. Goiás, Minas Gerais e estados do Nordeste também vêm mostrando bons resultados.