Diversificação: Por onde começar e como saber se você realmente está investindo da forma correta?

Foto: unsplash
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Investir no mercado financeiro pode ser tanto emocionante quanto desafiador. E quando se trata de montar uma carteira de investimentos, a diversificação é a palavra de ordem. Mas como escolher os ativos certos para compor uma carteira sólida e rentável?

Neste artigo, mergulharemos nos fundamentos da diversificação, explorando estratégias para construir uma carteira robusta que atenda aos seus objetivos financeiros. Vamos simplificar conceitos e oferecer orientações práticas para ajudá-lo a navegar com mais segurança e assertividade no vasto oceano dos investimentos.

Entendendo os Fundamentos

Nos últimos anos, o interesse por investimentos tem crescido exponencialmente. No entanto, muitos investidores ainda carecem de compreensão sobre conceitos básicos essenciais. Investir, em sua essência, busca uma rentabilidade que supere a inflação, preservando o valor do dinheiro ao longo do tempo.

No contexto brasileiro, marcado por uma história inflacionária considerável, esse objetivo ganha ainda mais relevância. O CDI torna-se uma referência importante nesse cenário, e é crucial monitorar o desempenho do seu investimento em relação a ele, descontando o imposto de renda para calcular o ganho real. Dessa forma, se a sua carteira está performando abaixo do CDI, a sua desvalorização ao longo do tempo tende á ser crescente, considerando o comportamento inflacionário em nosso país.

Além da inflação, fatores como prazo e risco também influenciam a rentabilidade dos investimentos. Ter um horizonte de tempo definido e compreender seu perfil de investidor são passos fundamentais para orientar a construção da sua carteira.

A Importância da Diversificação

Diversificar seus investimentos significa distribuir seu capital entre diferentes tipos de ativos disponíveis. Essa estratégia visa reduzir o risco, equilibrando o potencial de ganho ao longo do tempo. É aquele ditado, “não colocar todos os ovos na mesma cesta”.

Grandes investidores, como Warren Buffett, endossam essa estratégia. A diversificação
é a chave para o sucesso nos investimentos, permitindo aproveitar oportunidades em

diversos cenários e prazos.

Na Roma Invest – XP, adotamos uma abordagem abrangente, unindo indicadores para
entregar os melhores resultados aos nossos clientes. A diversificação não é apenas uma
estratégia, é uma filosofia que visa proporcionar segurança, rentabilidade e
independência financeira ao longo do tempo.

Segue abaixo uma visão geral de como a diversificação pode ser aplicada para
diferentes perfis de investidores. Lembre-se, essas alocações podem variar de acordo
com os objetivos, prazos e tolerância ao risco de cada investidor, sendo sempre
importante uma análise personalizada.

Exemplo 1: Cliente Conservador

O Perfil Conservador prioriza mais segurança e estabilidade nos seus rendimentos. A
diversificação prioriza ativos que trazem mais segurança como Renda Fixa.

Nesse caso, a concentração fica em ativos indexados à inflação como CDBs, Fundos de
Renda Fixa Simples e Tesouro Direto, porém também permite uma menor exposição em
outros ativos como Mercado Global e Renda Variável, investindo em ativos
estruturados e que tenham um capital protegido por exemplo. Trazendo uma maior
margem de segurança e mais oportunidades de ganho para a carteira.

Outros produtos que também fazem sentido para a carteira são investimentos com
proteção FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até R$250.000,00, como CDB, LCA, LCI
e LC.

Exemplo 2: Cliente Moderado

O Cliente moderado busca uma certa segurança, mas podendo alocar maiores margens
em outros tipos de ativos, mesmo sendo de risco, como forma de ter melhores ganhos.

Nesse caso, podemos ter por exemplo, uma exposição metade em Renda Fixa e a outra
em Renda Variável, mesclando com ativos globais e proteções para a carteira.

Na Renda Fixa, papéis e fundos de investimentos com alocações em Crédito Privado, e
na Renda Varíavel, carteira de Ações, FIIS e ETFS, podem manter a composição.

Também é possível fazer uma mescla com ativos com proteção do FGC (Fundo
Garantidor de Crédito) e investimentos com liquidez para compor um equilíbrio.

Exemplo 3 – Cliente Agressivo

O perfil agressivo possui alta tolerância para riscos, dessa forma ele possui mais
oportunidades de investimentos e maiores escalas.

A estratégia de diversificação dos investimentos pode envolver uma maior alocação em
Renda Variável em ativos como ações, opções e câmbio. No entanto, é importante
lembrar que esses investimentos carregam um alto grau de risco, e confiar todo o seu
capital a ativos cujos rendimentos futuros não são previsíveis pode não ser
aconselhável. Sendo indicada uma concentração mesmo que mais baixa em
investimentos com menor risco.

Nesse caso, podemos ter como exemplo, 60% da carteira exposta em Renda Variável,
envolvendo bolsa nacional e internacional.

Vantagens de ter uma carteira diversificada

  • Redução dos Riscos,
  • Potencialização de Ganhos,
  • Equilíbrio,
  • Comodidade,
  • Estratégia,
  • Resultado

A diversificação de investimentos é crucial devido à imprevisibilidade do mercado, que
pode afetar negativamente um único tipo de ativo.

Depois, é necessário selecionar as classes de ativos e proporções ideais para a carteira,
escolher os produtos de investimento adequados e realizar o rebalanceamento periódico. Para isso, é importante contar com o auxílio de um Assessor de Investimentos
especializado para revisar e acompanhar a sua carteira.