Valor fixado em R$ 15 bilhões

Haddad diz que há acordo para votar Perse após reunião com Lira

Haddad participou de almoço com os parlamentares para chegar a um consenso em torno da proposta.

Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira (23) que saiu da reunião com Arthur Lira (PP), presidente da Câmara, e líderes partidários com a certeza de que há um acordo para a votação do PL (Projeto de Lei) que reformula o Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos).

Haddad participou de almoço com os parlamentares para chegar a um consenso em torno da proposta.

“Quero acreditar que fechamos acordo sobre o Perse”, declarou o ministro, conforme antecipado pelo “Broadcast”.

Ele comunicou que houve um acordo tanto na definição de um custo fixo de R$15 bilhões até 2026 quanto na criação de uma regra de habilitação prévia somada à Receita Federal. Com isso, as empresas deverão se habilitar antes do recebimento do benefício.

O ministro também pontuou que, com a limitação do valor de renúncia fiscal, o número de CNAEs que serão beneficiados pelo programa é indiferente para a pasta. Além disso, os próprios parlamentares irão decidir quais setores serão atendidos pelo Perse.

Lula critica atuação de Haddad: “menos livro, mais conversa”

O presidente Lula (PT) afirmou que Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, precisará de uma pausa na leitura de livros para investir tempo em conversas com o Congresso Nacional, visando a aprovação de projetos do governo

“Haddad, em vez de ler um livro, tem que perder tempo conversando com o Senado, com a Câmara”, disse Lula durante evento no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (22), para assinatura da MP (Medida Provisória) de criação do programa “Acredita”.

O novo programa intui estímulos aos MEIs (Microempreendedores Individuais) e Micro e Pequenas Empresas, através do acesso a crédito e renegociação de dívidas.

O quadro geral aponta, segundo o “Valor Investe”, que o relacionamento entre as Casas está mais tenso, bem como as pesquisas indicam menor aprovação às ações do governo Lula.