Dados do IBCR

Atividade econômica do RS volta a crescer 0,8% após enchentes

O IBCR referente ao RS mostrou alta pelo segundo mês consecutivo, após queda forte em maio devido às enchentes

Cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, tomada pelas águas das enchentes
Cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, tomada pelas águas das enchentes / Foto: Ricardo Stuckert / PR

O IBCR (Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central) referente ao Estado do Rio Grande do Sul (RS) voltou a registrar crescimento de 0,8% em julho ante o mês anterior, conforme dados divulgados pelo BC (Banco Central) nesta quarta-feira (18).

O índice mostrou queda de 7,2% em maio, devido às enchentes que destruíram diversas áreas do RS. Sendo assim, o número de julho representou o segundo mês consecutivo de crescimento, visto que em junho o índice subiu 7,4%.

O IBCR avançou 1% na comparação do trimestre de maio, junho e julho com o mesmo período de 2023. Já comparando com o período entre abril, março e fevereiro, houve queda de 2,5% na atividade econômica do RS.

Além do IBCR, há outro índice que aponta para a recuperação no Estado, O PIM Regional (Pesquisa Industrial Mensal Regional) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O indicador caiu 26,3% em maio, mas cresceu 34,9% em junho e logo em seguida mostrou outra alta de 0,8% em julho.

Os dados ainda mostram que no acumulado de 12 meses, a atividade no RS avançou 2,6%. Já na comparação no acumulado do ano, a alta é de 4%, de acordo com o “Valor”.

A atividade na região Sul ficou estável entre junho e julho, mas, na comparação trimestral, mostrou crescimento de 1,1% no trimestre.

Nas demais reguões, na comparação mensal, o Nordeste caiu 0,1%, o Sudeste, 0,7% e o Centro-Oeste, 1,6%. A única região que teve crescimento foi o Norte, com 0,5%.

PIB pode ter avanço robusto apesar do impacto de desastre no RS

Com o setor agropecuário impulsionando os resultados nos primeiros três meses do ano, economistas projetam que o consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo tenham sido os principais motores do crescimento econômico brasileiro no segundo trimestre de 2024.

Apesar dos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul e do início da recuperação, a economia brasileira se manteve aquecida, e o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter registrado uma expansão relevante.

O consenso aponta para um crescimento de 0,9% no segundo trimestre, superando os 0,8% registrados entre janeiro e março. Os dados oficiais serão divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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