Mercado

BC da Inglaterra mantém taxa básica de juros em 5,25%

Decisão se repete pela quinta reunião de política monetária consecutiva

BC da Inglaterra
BC da Inglaterra / Foto: Reprodução/Adrian Pingstone

O BC da Inglaterra anunciou, nesta quinta-feira (21), a manutenção da taxa básica de juros em 5,25%. A decisão se repete pela quinta reunião de política monetária consecutiva.

Segundo ata da reunião, oito dos nove dirigentes do BC da Inglaterra votaram pela manutenção do juro básico e um diretor votou por um corte de 25 pontos base na taxa.

Junto ao comunicado da decisão, o Comitê MPC (Comitê de Política Monetária) reconheceu a queda da inflação medida pelo IPC em doze meses, para 3,4% em fevereiro, face a 4,0% em janeiro e dezembro. 

Além disso, a equipe também atentou para a inflação dos serviços que, apesar da diminuição, permanece elevada, situando-se em 6,1% em fevereiro. 

A manutenção da taxa básica de juros já era aguardada por especialistas.

BC do Brasil reduz taxa de juros em 0,5 p.p.

Sem surpresas, os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiram reduzir a taxa de juros básica do Brasil em 0,50 ponto porcentual, levando a Selic a 10,75% a.a. O anúncio ocorreu no início da noite desta quarta-feira (20).

Esse se concretiza como o sexto corte seguido, desde agosto, quando a autoridade monetária interrompeu o ciclo de aperto monetário.

A decisão já era esperada em consenso pelo mercado financeiro, que interpretou como uma possível confirmação a última edição do Boletim Focus, divulgada pelo BC na última terça-feira (19).

Fed mantém taxa de juros dos EUA entre 5,25% e 5,50%

O Fed, banco central norte-americano, anunciou, nesta quarta-feira (20), a manutenção das taxas de juros nos EUA no intervalo entre 5,25% e 5,50%.

Foi a 5ª reunião seguida que o Fed optou por aguardar mais dados macroeconômicos para iniciar a flexibilização da política monetária.

Em comunicado, os diretores da instituição destacaram que não pretendem reduzir a meta até que estejam seguros de que a inflação está “evoluindo de forma sustentável para 2%”.

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