Economia

Black Friday: Procon lista sites para consumidor evitar

O Procon de São Paulo listou 78 sites que devem ser evitados para compras online, 13 deles ainda estão no ar

O Procon de São Paulo listou 78 sites que devem ser evitados para compras online, 13 deles ainda estão no ar. O alerta chama atenção especialmente no período de promoções da Black Friday.

A lista faz parte da seção Evite esses Sites, feita após procedimentos internos que envolvem a pesquisa e a tentativa de contato com as empresas reclamadas. A lista é composta por empresas que já tenham reclamações contra elas e se enquadrem nas condições de não responderem às notificações ou não resolverem os problemas dos consumidores.

Quando essas situações são verificadas, o Procon-SP busca o CNPJ da empresa e faz várias tentativas de contato, por e-mail, telefone e outro canal que seja possível identificar. Só então o site passa a compor a seção.

Black Friday: expectativas são grandes com e-commerce em destaque

A maior aposta do setor varejista para que a Black Friday deste ano supere as vendas da edição de 2022, a pior campanha dos últimos anos, é o comércio eletrônico.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) projeta alta de 17% em relação à Black Friday do ano passado, enquanto a Neotrust estima alta de 12,6%. Já a Confederação Nacional do Comércio (CNC) trabalha com crescimento de 4,3% nas vendas, em tom bem mais cauteloso.

A expectativa é de que o comércio eletrônico se destaque. Os negócios on-line avançaram 9% em outubro, ante 1% em setembro. Os dados desconsideram o tráfego da Americanas (AMER3), em recuperação judicial. Já o número de downloads, que também tinha crescido 1% em setembro, foi de 13% no mês seguinte.

O relatório publicado pelo Citi nesta quarta-feira (22), diz que a Shein tem intenção de compra de 19%, seguida por Amazon (18%) e Mercado Livre (16%). Levantamento da NielsenIQ também identificou o destaque das plataformas de e-commerce. A Amazon foi citada por 33% dos consumidores, seguida por Magazine Luiza (16%) e Mercado Livre (12%).

O Citi aponta ainda um forte tráfego no segmento de farmácias, com alta de 20% e outubro em relação a setembro. O principal destaque foram as empresas do Grupo RaiaDrogasil, que cresceram 29%, seguidas por alta de 7% da Drogaria São Paulo e de 4% da Ultrafarma. O levantamento da NielsenIQ havia apontado que 40% dos usuários de aplicativos de delivery pretendem fazer compras de farmácia, com busca por medicamentos sem prescrição e produtos de higiene pessoal.

Já entre as pequenas e médias empresas (PME) no comércio eletrônico, o principal objetivo é de aumentar o faturamento na campanha deste ano, segundo pesquisa realizada pela plataforma de vendas Olist.

Cerca de 63,3% dos lojistas pretendem vender na Black Friday, sendo que 55,3% destes apontaram como prioridade aumentar o faturamento no período. Outros 16,9% pretendem aumentar o número de pedidos, enquanto 16,2% têm o objetivo de girar o estoque.