O banco BTG Pactual (BPAC11) elevou a previsão de crescimento da economia brasileira para 2024, medida pelo PIB, de 2% para 2,3%.
A instituição financeira também aumentou de 0,3% para 0,5% o crescimento no primeiro trimestre.
Em relatório, o economista Bruno Martins, do BTG, afirmou que, de forma conservadora, a previsão inicial distribuía o efeito do pagamento antecipado de precatórios sobre o consumo de forma linear ao longo de 2024.
A ideia era ajustar essa trajetória conforme os dados indicassem uma dinâmica incomum no consumo.
Na segunda-feira (11), o banco já havia revisado a projeção para o PIB de 1,7% para 2%. Na mesma data, também houve redução na previsão para a inflação oficial, de 3,9% para 3,8%.
Quanto à taxa de juros, o BTG (BPAC11) projeta cortes de meio ponto percentual ao longo do primeiro semestre, seguidos por um corte adicional de 0,25 ponto percentual em julho. Espera-se que a taxa Selic atinja 9,5% ao final de 2024.
BTG (BPAC11): restrição de títulos isentos pode liberar até R$120 bi
As restrições para a emissão de títulos isentos de imposto de renda – LCIs, LCAs, CRAs, CRIs e LIGs – impostas pelo BC (Banco Central) no mês passado, podem liberar de R$100 a R$120 bilhões, segundo o BTG (BPAC11).
Para o banco, essas mudanças terão um impacto relevante no mercado imobiliário e no agronegócio, limitando a emissão desses títulos e beneficiando o mercado de ações.
Através de relatório divulgado nesta terça-feira (12), o BTG anunciou que, a partir dos cálculos do time de crédito, 30% de todos os CRIs e CRAs emitidos em 2023 (ou R$30 bilhões) não poderiam ter sido emitidos se a nova regra estivesse em vigor.