Com a crise energética se agravando na China, o governo do país se encontra pressionado por cidadãos para aumentar as importações de carvão em rapidez e volume a fim de manter as fábricas abertas, as luzes acesas e a até mesmo o fornecimento de água funcionando, as informações são da Reuters.
Como os blecautes decorrentes da escassez do suprimento de carvão prejudicando toda a cadeia de produção da indústria, o governador da província de Jilin, uma das mais afetadas, solicitou o aumento das importações de carvão, além disso, uma associação de empresas de energia declarou que o suprimento está sendo elevado “a qualquer preço”.
O governador de Jinlin, região que tem cerca de 25 milhões de habitantes, afirmou em conversa com empresas que “canais múltiplos” deveriam ser estabelecidos para assegurar os suprimentos de carvão e que o país asiático deveria comprar mais da Mongólia, Rússia e Indonésia.
Com o cenário desfavorável para o setor industrial, o banco Goldman Sachs estimou que 44% da atividade industrial da China foi afetada por problemas no fornecimento de energia, e que o Produto Interno Bruto (PIB) chinês deve sofrer recuo de dois pontos percentuais entre outubro e dezembro.
A crise energética permeia os mercados à medida que há uma escassez no suprimento de carvão e um endurecimento das emissões de gases de efeito estufa. Com isso, a demanda acaba sendo maior que a oferta, o que faz os preços do carvão saltarem.