Desde o início desta semana a China foi pega de surpresa com uma crescente crise no fornecimento de energia do país, que está causando apagões em casas e forçando as fábricas a cortar a produção. Neste cenário, pequenas empresas estão sendo afetadas e se veem obrigadas a usar geradores a diesel, enquanto outras não veem outra possibilidade se não o fechamento temporário.
As autoridades do setor carvoeiro manifestaram preocupações da alta demanda em relação aos estoques antes do inverno e a manufatura encolheu na segunda maior economia do mundo.
A administradora da lavanderia industrial de Shenyang demonstrou certo temor às condições da companhia em poder pagar o aluguel de um gerador a diesel. “Só podemos pagá-lo durante quatro dias, mas se for por mais tempo, os custos são excessivos, não conseguimos sobreviver”, afirmou.
As restrições foram provocadas pela escassez de carvão, que alimenta cerca de dois terços da geração de energia da China.
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Desde a semana passada, mais de 100 empresas, que vão de fabricantes de componentes eletrônicos a mineradoras de ouro, notificaram os mercados de ações sobre suspensões na produção, mas algumas disseram que a retomaram nos últimos dois dias.
Além de ameaçar desacelerar a vasta economia do país, a crise energética prolongada pressiona ainda mais as cadeias de fornecimento no que diz respeito à escala mundial.
