Economia

Déficit primário de 2024 tem projeção reduzida pelo mercado

A estimativa, mediana, para o déficit primário de 2024 passou de R$ 86,14 bilhões para R$ 83,79 bilhões, segundo o Prisma Fiscal

A estimativa para o resultado do déficit primário deste ano sofreu redução de pouco mais de R$ 2 bilhões por parte do mercado. Além disso, a pesquisa do Prisma Fiscal mostra outro corte na projeção para a dívida pública ao final de 2024. O Ministério da Fazenda divulgou o levantamento nesta sexta-feira (16). 

A pesquisa, que se baseia nas expectativas de instituições financeiras, consultorias e gestoras de recursos, diz que a estimativa, mediana, para o déficit primário de 2024 passou de R$ 86,14 bilhões para R$ 83,79 bilhões, de acordo com o Valor Econômico. Em contrapartida, o arcabouço fiscal determinou a meta de zerar o déficit primário deste ano. 

O intervalo de intolerância estabelecido foi de 0,25 ponto percentual (p.p.) do Produto Interno Bruto (PIB) para cima e para baixo. O valor equivalente  a esse ponto fica em torno de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões para cima ou para baixo.  Enquanto isso, a estimativas das instituições financeiras, consultorias e gestoras de recursos mostrou variação de R$ 82,76 bilhões para R$ 79,74 bilhões, para o déficit primário do ano que vem. 

Variantes além do déficit primário

Ademais, para a dívida bruta do governo geral (DBGG), saiu de 78,1% para 77,67% no fim deste ano. O DBGG corresponde ao principal indicador do estoque de endividamento do governo.  Esse resultado é calculado relativo ao PIB, sendo que, para 2025, a estimativa segue estável em 80,1%.

Por outro lado, a arrecadação federal deste ano, na estimativa das fontes consultadas na pesquisa, passou de R$ 2,532 trilhões para R$ 2,544 trilhões. Já as receitas líquidas chegaram ao patamar esperado de R$ 2,083 trilhões para R$ 2,092 trilhões, enquanto a projeção para as despesas totais do governo Lula é estimada em R$ 2,174 trilhões para R$ 2,177 trilhões.

Essas variáveis têm projeções também para o ano que vem, com números em: R$ 2,694 trilhões (contra R$ 2,689 trilhões anteriormente); R$ 2,221 trilhões (contra R$ 2,213 trilhões); R$ 2,303 trilhões (contra R$ 2,302 trilhões).

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